São Francisco do Conde: Olha o bode educador!!

São Francisco do Conde: Olha o bode educador!!

Nos últimos anos os servidores públicos vêm penando nas mãos da gestão municipal; há sete anos não temos recomposição das perdas salariais e a quase 12 anos a maioria dos servidores deixaram de ser contemplados com a aplicação do plano de cargos e salários. Com a vitória da prefeita eleita Rilza Valentim, pelo partido dos trabalhadores, os servidores criaram uma expectativa positiva, quanto à regularização da sua carreira, e o tão sonhado concurso público.

 

Contudo, mais uma vez a decepção voltou para os servidores de todas as secretarias, tivemos que contentarmo-nos com mais uma seleção simplificada e reajuste de 0% uma vez que nem mensagem de reajuste salarial foi enviada a câmara municipal em 2009, porque o ex-prefeito Antonio Calmon, ESQUECEU de na LOA de 2008 prever o reajuste dos servidores públicos e até o seu representante na câmara também não percebeu este pequeno EQUIVOCO do prefeito.

 

Desde a posse da atual gestão municipal, a APLB sindicato tem procurado mediar o reajuste salarial e o cumprimento do plano de cargo e salário da categoria. Mas a gestão mostra-se insensível a isto; a gestora tripudia dos trabalhadores e trabalhadoras em educação quando não estabelece um dialogo verdadeiro, proativo com  a categoria a fim de resolver o problema .

 

O secretário de Educação não consegue demonstrar seu empenho pessoal, em restituir a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras em educação. Até hoje não consegue definir o percentual de reajuste da categoria, e nem um cronograma de reuniões para discutir com o sindicato  o plano de cargo e salário da categoria. Ou ele acredita que festas aos servidores com sorteios de prêmios é forma efetiva de  VALORIZAR e dignificar os servidores,  que são a mão de obra mais barata da região metropolitana?

 

Em setembro/2009 a prefeita RILZA VLENTIM devido a atuação do sindicato, coloca para os trabalhadores e trabalhadoras em educação seu primeiro bode, o abono para os professores e professoras. A câmara de vereadores se manifestou, mas, não conseguiu unir-se ao sindicato a fim de pressionar o executivo a criar uma gratificação para as demais categorias e fomos forçados a engolir o bode do abono.

 

Na LOA de 2009 o executivo faz a previsão de receita para o reajuste dos servidores, e segundo os vereadores foi previsto um montante significativo para o reajuste; mas até 16/03 a câmara de vereadores não tinha recebido a mensagem de reajuste. Então COMPANHEIRO servidor é possível acreditar na boa intenção da prefeita em garantir uma DIGNIDADE e VALORIZAÇÃO ao servidor de carreira do município?  A prefeita anuncia que já tem um estudo da situação dos servidores e que regularizaria automaticamente a carreira do servidor, o automático já chegou no seu contracheque?

 

São quinze meses de gestão os quais não há uma ação concreta de resgate da DIGNIDADE e VALORIZAÇÃO ao servidor de carreira do município, na câmara de vereadores os discursos são evasivos, e os nossos representantes não se posicionam de forma contundente na defesa da categoria, será que a câmara transformou-se numa secretaria municipal? Ainda existe a independência entre os poderes?

 

O judiciário por outro lado com sua morosidade costuma, não consegue julgar os processos na mesma velocidade do anseio do servidor e por fim ao nosso sofrimento, o pensamento que persiste é de que somos servidores de papel. Porque mesmo tendo os direitos garantidos constitucionalmente, os diferentes gestores descumpriram a lei quando não recorrem das sentenças desfavoráveis, e escondem-se no juridicismo para protelar a ação da justiça em reconhecer o direito dos servidores municipais,

 

Por isto trabalhadores e trabalhadoras em educação, estamos numa situação limite, os últimos 5 anos a APLB sindicato não se furtou em procurar o executivo e o legislativo municipal, e estamos sendo tratados como cidadãos de segunda categoria, historicamente o patrão só houve o trabalhador quando este paralisa as suas atividades. Será que já não passou da hora dos trabalhadores e trabalhadoras em educação sair da passividade e mostrar verdadeiramente o quanto esta insatisfeito?

 

Desde de 04 de março estamos tentando agendamento de reunião com o secretario de educação e prefeita mas sem sucesso. A comissão de educação colocou-se como mediadora, o executivo desvia o foco da discussão do plano de cargos e salários,  para centralizar no reajuste salarial, mesmo sabendo da necessidade de fazer o enquadramento dos servidores de acordo ao plano de cargos e salário do município. Vamos aceitar o segundo bode da gestão Rilza Valentim? Câmara de vereadores quando teremos a sessão especial para tratarmos da carreira e valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da educação no município?

 

Servidores Até quando vamos aceitar redução de salário, empobrecimento, e desrespeito aos princípios constitucionais? Prefeita Rilza Valentim POR QUE esconde-se no JURIDICISMO e NÃO cumpre a lei? Não queremos só aumento, queremos aumento, correção das distorções, e valorização significativa do servidor municipal.

 

Até  quando?  Até  quando?  Até  quando? Até  quando?  Até  quando?  Até  quando?  Até  quando?

 

 

Núcleo APLB – Sindicato de São Francisco do Conde. 

Fone (Fax) : (71) 3651-3331

Email: aplb.sfconde@gmail.com

 

 

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