Prefeito de Barra da Estiva reduz salários dos funcionários de escola

Prefeito de Barra da Estiva reduz salários dos funcionários de escola

      

No dia 23 de janeiro, o Departamento de Funcionários da Educação da APLB-Sindicato (DEFE-BA), representado por seus coordenador, Nivaldino Felix, e pelo vice-coordenador, e Edmilson Almeida (membro do Conselho Fiscal da APLB), participou de uma audiência em Barra da Estiva, cidade localizada no sudoeste da Bahia. Também estiveram presentes  Cesar Nolasco, diretor Regional da APLB-Sindicato; a advogada Denise;, a secretária de Educação de Barra da Estiva, Janete Cordeiro, e assessor jurídico, Adelino Machado.

A audiência decorreu do corte de salário dos funcionários que trabalham em escolas no município de Barra da Estiva. O corte no salário dos servidores foi de R$ 700,00. São treze funcionários prejudicados. É importante frisar que em função do que estabelece o plano de carreira, que é unificado, o crescimento na tabela se dá também  pela formação dos trabalhadores em educação, seja docente ou não docente, portanto estes funcionários estão ganhando mais do que a maioria dos professores que não têm a mesma função deles.

O prefeito baseado em seu “plano de austeridade “ entende que reduzindo o salários desses trabalhadores em educação resolve o problema financeiro do município de Barra da Estiva.

Nós, da APLB, entendemos que isto é retaliação a essas pessoas por que são funcionários, com função de porteiros e serviços gerais e  quase todos pós graduados na área da educação.

A audiência transcorreu em clima tenso na mesa de negociação, o que é visível pela postura do prefeito. Ele traz em seu bojo uma dose de discriminação inaceitável, uma vez que só os funcionários foram penalizados por este plano de austeridade, vimos também e dissemos na mesa que rebaixamento de salários é inconstitucional. O estranho é que o assessor jurídico do prefeito, o Sr. Adelino Machado,  disse que ele não reconhece a Constituição Federal.

Por fim, ficou acordado o seguinte: a APLB retira a queixa na Justiça se o prefeito suspender os cortes nos salários dos funcionários. Esta proposta vai ser levada ao prefeito pela secretária de Educação, Sra. Janete Cordeiro.

Os funcionários que estavam presentes na reunião:  

Rosângela Alves Silva Novaes – com formação em Pedagogia e pós-graduada em Gestão Escolar, função Secretária Escolar

Rogério Pires Silva- Pedagogo pós-graduado em Psicopedagogia, graduado em Geografia, função Porteiro.

Samuel Silva Martins – Formação Tecnologia no Mercado de Trabalho, função Porteiro.

Elaine Pereira Silva Caires – Formação Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia, função Auxiliar-Administrativo.

Cláudio Novais Neto – Formação Pedagogia, função Porteiro.

“A vida escolar, acadêmica dos funcionários demonstram a prova cabal de que os servidores estão evoluindo em sua formação, e com estes avanços, muitos conceitos educacionais em voga estão sendo ultrapassados no ambiente escolar. Nossa luta é estimular mais companheiros para evoluir na sua formação, e exige a sua valorização como um profissional da educação”, afirma Nivaldino Felix, diretor de imprensa da APLB-Sindicato e coordenador do DEFE-BA.

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