Pelo piso salarial, professores da rede municipal caminham no centro de Gandu após se reunirem em frente à Secretaria de Educação

Pelo piso salarial, professores da rede municipal caminham no centro de Gandu após se reunirem em frente à Secretaria de Educação

Com o objetivo de ser reconhecidos e respeitados pela brilhante trabalho prestado a educação, professores da rede municipal de ensino de Gandu se mobilizam em frente à Secretaria Municipal de Educação. Segundo a categoria, os educadores reivindicam o cumprimento da Lei Nacional do Piso que estabeleceu o aumento de 33,24%. O movimento encabeçado pela Aplb-Sindicato da região cacaueira vem ganhando força e pela segunda semana seguida se utiliza do direito de greve e paralisação para reivindicar de forma legítima seus direitos. Vale lembrar que por se tratar de uma Lei Federal, os municípios tem obrigação de executar, porém como muitos prefeitos, inclusive o de Gandu vem se negando a cumprir a lei, tem-se feito necessárias essas ações por parte dos docentes municipais, que merecem e precisam do apoio da comunidade.


Todo apoio à luta das(os) professoras(es)!

 O piso é lei e não existe a possibilidade de negociar, conforme ratificam os professores. 

  • O governo oficializou em 4 de fevereiro o aumento do piso salarial de professores da rede pública de educação básica de R$ 2.886 para R$ 3.845.
  • O Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN) teve a maior correção desde o surgimento da Lei do Piso em 2008.
  • Pela Lei 11.738 de 2008, já regulamentada, a disposição está prevista na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB). A lei estabelece, ainda, que os reajustes devem ocorrer a cada ano, em janeiro.

Nesta quarta (16) o movimento de paralisação pelos direitos da categoria se estende também para a rede estadual em todo o país pelos seguintes direitos;

  • Cumprimento do piso do magistério 2022, 40H (R$ 3.845,63);
  • Cumprimento do protocolo de segurança por parte do poder público, Das Escolas Municipais; Reformas Das Escolas Municipais;
  • Regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação (art. 206, VIII da Constituição Federal).
  • Valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na Educação.
  • Revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes.
  • Contra a Militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a Lei da mordaça (Escola sem Partido).

Com informações da APLB de Gandu.

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