Paralisação dos funcionários de escolas foi um sucesso

Em Salvador, a paralisação contou também com um encontro realizado no auditório do Sindicato dos Comerciários. O diretor da APLB-Sindicato Nivaldino Felix fez uma análise do movimento:

 

“Os funcionários de escolas de muitas cidades do interior do Estado como: Santo Amaro, Cachoeira, Ilhéus,  Salvador e muitas cidades do interior, atenderam o chamado da APLB-Sindicato e pararam por 24 horas. Isto demonstra o grau de mobilização da categoria, e o que esta classe representa para o processo educativo nas escolas públicas.
O processo de mobilização, seguiu com a presença maciça dos companheiros e companheiras, na assembleia que foi realizada no Sindicato dos Comerciários, com a presença de 150 funcionários tendo seu inicio às 9h e terminou às 12h30.
Foram discutidos diversos assuntos pertinentes a categoria, é importante lembrar que nesse evento estavam presentes os funcionários terceirizados, do REDA e os efetivos na sua maioria. Os terceirizados reivindicam a regularização do pagamento dos salários atrasados  por três meses e melhoria das péssima condições do trabalho, dando um prazo de oito dias às empresas terceirizadas para efetivação do pagamento; senão vão parar por tempo determinado; os redas que não sabem se o Estado vai renovar o contrato por mais 2 anos exigem concurso publico e a renovação imediata do contrato, uma vez que estão muito endividado na praça e não sabem o irão fazer. Os funcionários efetivos reivindicam o retorno dos quase 20% da gratificação do CET, que foi escandalosamente retirado pelo governo, já que há mais de 10 anos que esta gratificação era recebida por esses trabalhadores públicos efetivos da rede estadual, portanto, está incorporada segundo a Lei 6677, Estatuto do Servidor. Por isso deve-se retornar os 85% que antes recebiam e reembolso dos valores retirado deste 2007, se isto não acontecer o sindicato vai entrar com uma ação no Ministério Público do Estado, além disso é fundamental fazer um Plano de Cargo e Carreira, acabar com a terceirização e o Reda e realizar concurso público, e trabalho aos sábados só com acordo.
Os funcionários do interior também passam por inúmeras dificuldades como: salários atrasados, falta de Plano e Carreira, falta de pagamento do 13º salário, falta de assistência médica, fim do trabalho aos sábados. com isso a pobreza e a miséria fazem parte do cotidiano desses trabalhadores em educação, já que não existe política de valorização.
O apoio dos professores nessa luta contribuiu e muito com o movimento dos funcionários de escolas. Esperamos que daqui para frente seja assim as escolas completamente vazias.

Outras reivindicações:

1-convocação de uma assembleia em 15 dias
2-audiência com a Secretaria de educação estadual e municipal
3-melhoria do atendimento medico dos funcionários da prefeitura com o IPS e Plano Carreira
4- Instalação de um posto do PLANSERV, SAC Periperi
5- pagamento da URV
6- matrículas feitas pelos os próprios funcionários da escola
7- Licença prêmio para funcionários rede e Estadual e Municipal
8- extensão da gratificação de periferia para os funcionários – redes Estadual e Municipais
9- Retorno do atendimento odontológico por parte do PLANSERV (Rede Estadual)
10 – curso de Formação Técnica profissional (ProFuncionário), para todos capit

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