MANIFESTAÇÃO MARCA 2º DIA DE PARALISAÇÃO E CELEBRA 61 OS ANOS DA APLB-SINDICATO
Fotos: Walmir Cirne e Getulio Lefundes
Professores e trabalhadores em educação das redes estadual e municipal estiveram reunidos na Praça da Piedade na manhã desta quarta-feira (24), para dar continuidade às manifestações pelo 2º dia de paralisação nacional seguindo uma convocação da CNTE. A APLB-Sindicato comemorou neste mesmo dia 61 anos de fundação da entidade. Apesar da forte chuva, todos estiveram unidos e firmes defendendo as bandeiras de luta da categoria.
Durante o ato a diretora Elza Melo destacou o papel da APLB-Sindicato na luta e pela educação publica e de qualidade para todos e fez a leitura do Manifesto dos Educadores, documento que faz uma breve análise da atual panorama da educação no Brasil e contém as bandeiras de luta da categoria em nível nacional e as específicas do município de Salvador. O Manifesto já foi entregue ao Executivo Municipal, à Câmara de Vereadores e deverá ser encaminhado ao Ministério Público e ao Conselho Municipal de Educação.
Trabalhadores e lideranças de outras categorias estiveram presentes dando apoio aos trabalhadores em educação, além de representantes de entidades como a Fetrab, CTB, UJS, Assufba e ACEB. O vereador Everaldo Augusto também participou do ato declarando seu apoio às manifestações e à categoria. O coordenador-geral da entidade Rui Oliveira, assim como outros diretores da APLB-Sindicato falaram sobre os rumos do movimento e incentivaram a categoria a continuar na luta em busca de um ensino de qualidade e melhores condições de trabalho. Uma banda tocava marchinhas e foram distribuídos diversos lanches, além de um imenso bolo festivo em comemoração aos 61 anos da entidade.
A APLB-Sindicato estabeleceu uma agenda intensa de atividades na capital e interior do estado, em adesão à Greve Nacional da Educação. Dando continuidade a programação da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, nesta quinta-feira (25), às 9 horas, no auditório da APLB-Sindicato professores da rede estadual e municipal participam de um debate sobre Carreira e Gestão.
A greve é nacional e defende as seguintes bandeiras de luta:
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100% dos royalties do petróleo para a educação
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Piso Salarial Profissional Nacional
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Carreira – Redução da Jornada – 10% do PIB para Educação
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PNE Já
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Convenção 151 da OIT
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Profissionalização dos funcionários da educação