FORMAÇÃO DE TRABALHADORES – GT do Profuncionário entrega relatório ao MEC para retomada do programa

FORMAÇÃO DE TRABALHADORES – GT do Profuncionário entrega relatório ao MEC para retomada do programa

O Grupo de Trabalho (GT) que avalia a retomada e melhorias do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público – Profuncionário, do qual a CNTE faz parte, entregou ao MEC, nesta quarta-feira (28), o relatório final sobre a retomada do programa.

Além de trazer a contextualização histórica sobre o Profuncionário e a alta demanda em formação de nível médio e superior para trabalhadores/as em educação, o documento reúne questões cruciais para a volta da profissionalização ainda em 2024. 

Durante a reunião com o GT, o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, foi quem recebeu o documento. Segundo declarou, “a entrega marca o início de uma caminhada no sentido da valorização de cada educador e educadora desse país.”

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, aponta a importância de se colocar o projeto novamente em ação. “O Profuncionário é uma luta histórica por mais valorização. É preciso investir na profissionalização e formação dos profissionais ligados à Educação. A APLB tem uma Diretoria de Funcionários da Educação, um exemplo nacional. Seguimos com grande expectativas para o retorno do Profuncionário, ainda este ano”, diz Rui confiante. 

 

SOBRE O RELATÓRIO

Segundo a secretária de Assuntos Educacionais da CNTE e integrante do GT, Guelda Andrade, os dados coletados nas pesquisas aplicadas, comprovam os apontamentos feitos pelo Grupo sobre a precarização do trabalho e a desvalorização profissional que ainda existem nas escolas. “Se formos pensar que, realmente, o nosso projeto de nação depende de um projeto de educação qualificada, precisamos investir na profissionalização e na formação em nível superior desses/as trabalhadores/as em educação”, reforçou. 

Outro destaque feito por Guelda, é a necessidade da formação de nível médio, Profuncionário, também ser disponibilizada pelas escolas de ensino médio integrado e por Institutos Federais na rede pública, já o curso específico de Tecnólogo em Processos de Trabalho deve ser ofertado pelas Instituições de Educação Superior Pública.

“Nós precisamos, ainda, que o grupo permaneça no sentido de fazer a avaliação desse trabalho que está sendo retomado e, iniciarmos o debate da implantação do curso superior específico, seguindo os parâmetros da Resolução nº 02 de 2016, conforme as recomendações aprovadas no relatório”, concluiu.

Sobre a atualização dos materiais didáticos, já foi realizada a primeira reunião com a equipe de profissionais do Instituto Federal de Brasília, que dialogarão com os autores do material, para a revisão do trabalho. Conforme o cronograma de produção, é previsto que o material fique pronto até junho deste ano.

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