Dia Nacional de Lutas e Paralisações – 11 de julho. Para a Educação. Para o Brasil

Dia Nacional de Lutas e Paralisações – 11 de julho. Para a Educação. Para o Brasil

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Na próxima quinta-feira, 11 de julho, a Educação para. O Brasil para. E a  APLB-Sindicato, como sempre fez nos seus 61 anos, estará na linha de frente no Dia Nacional de Lutas e Paralisações, organizado pelas centrais sindicais brasileiras. Com seu histórico de luta e experiência político-social, a APLB é uma liderança natural nos movimentos de rua, portanto os professores e os demais trabalhadores em Educação da Bahia paralisarão seus trabalhos e participarão de atividades na capital  interior do Estado, seguindo a orientação das centrais sindicais. Em Salvador, a  concentração é na Praça do Campo Grande, às 11 horas.

Recentemente, na festa cívica do 2 de Julho a APLB-Sindicato reafirmou suas bandeiras de luta e o que ainda precisamos conquistar:

– 100% dos royalties do petróleo sejam destinados à Educação

– Piso Salarial Profissional Nacional seja respeitado e pago por todos os governantes

– Fim do Fator Previdenciário

– Os trabalhadores em Educação tenham em todo o país o Plano de Cargos e Carreira

– 40 horas semanais sem redução salarial

– Pagamento da URV

– Reforma Agrária

– A destinação de 10% do PIB para a Educação

– 10% do Orçamento da União para a Saúde

– Plano Nacional de Educação (PNE) já

– Ratificação da Convenção 158 da OIT

– Regulamentação da Convenção 151 da OIT

– Profissionalização dos funcionários da Educação

– Política de valorização dos aposentados

– Melhorias no transporte público e passe livre para estudantes.

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Centrais sindicais farão paralisações conjuntas em todo o país no dia 11 de julho

As oito centrais sindicais do país se reuniram na terça-feira (25), em São Paulo, para anunciar uma decisão histórica: CTB, CUT, UGT, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas e FS irão organizar, de maneira conjunta, uma série de paralisações por todo o Brasil no dia 11 de julho, com o propósito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora.

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A reunião das oito centrais antecedeu o encontro que seus representantes terão com a presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira, em Brasília. Para o secretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro, foi importante o movimento sindical demonstrar unidade neste momento em que o país tem visto milhões de pessoas saírem às ruas para protestar por mudanças. “Nosso papel será levantar as bandeiras de luta da classe trabalhadora e incorporar as reclamações das ruas. Nós vemos com bons olhos o que está acontecendo no país e já temos há tempos uma proposta de concreta para que o Brasil se desenvolva”, afirmou o dirigente da CTB, referindo-se à Agenda da Classe Trabalhadora, documento formulado pelas centrais em 2010, durante a segunda Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat).

Luta pela democracia e pelos direitos trabalhistas

Ao encerramento da reunião, as centrais definiram que o 11 de julho será chamado de Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, a partir do lema “Pelas Liberdades Democráticas e pelos Direitos dos Trabalhadores”.

As lideranças sindicais também definiram nove bandeiras de luta como fundamentais na atual conjuntura. A lista abaixo será entregue à presidenta no encontro desta quarta-feira e ganhará destaque em cada paralisação que será realizada em 11 de julho:

– Fim do fator previdenciário

– 10% do PIB para a Saúde

– 10% do PIB para a Educação

– Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários

– Valorização das Aposentadorias

– Transporte público e de qualidade

Reforma Agrária

– Mudanças nos Leilões de Petróleo

– Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.

Paralisações

Após a reunião com Dilma, os representantes das centrais voltarão a se reunir nos próximos dias para acertar os detalhes das paralisações que devem parar o Brasil no dia 11 de julho.

Para Pascoal Carneiro, será importante a regionalização dos atos, no sentido de interromper, nem que seja por algumas horas, os principais centros produtivos do país. “Iremos demonstrar nossa capacidade de articulação e contribuir para que essa onda de manifestações tome um rumo progressista, no sentido de trazer melhorias concretas para a classe trabalhadora e de impedir que qualquer movimento antidemocrático ganhe força perante a sociedade”. (Fernando Damasceno – Portal CTB)

Foto externa: Walmir Cirne (Manifestação dos trabalhadores  em educação da rede municipal de Salvador).

Foto interna: Assessoria da CTB

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