APLB reafirma luta pelo pagamento do Piso Nacional, após MEC confirmar reajuste no salário de professor; piso vai a R$ 4,4 mil

APLB reafirma luta pelo pagamento do Piso Nacional, após MEC confirmar reajuste no salário de professor; piso vai a R$ 4,4 mil

 O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na segunda-feira (16) reajuste no piso salarial de professores para R$ 4.420,55 — aumento de quase 15%. Antes, o salário inicial era de R$ 3.845,63. A informação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (17). “A valorização dos nossos profissionais da Educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”, afirmou o ministro Camilo Santana.

Para o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, como há uma resistência muito grande dos gestores em aplicarem a lei do piso, a orientação do Sindicato é que a categoria fortaleça a luta pela implementação do Piso Nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira. “O piso é lei e esse piso tem que abraçar a carreira. Será uma grande luta da direção da APLB-Sindicato com o governo estadual e com os governos municipais. Para isso, vamos nos organizar na realização do nosso Conselho, no início de fevereiro, para traçar as ações e as estratégias corretas para garantir o pagamento, não só do piso salarial para todos, bem como atingir a carreira do magistério”, pontua Rui.

APLB reafirma luta

Rui destaca que, mesmo com o anúncio do MEC para o novo Piso Salarial Nacional do Magistério, grande parte das prefeituras da Bahia, não paga o Piso. Segundo ele, isso tem sido objeto de muitas lutas, manifestações, greves e até ações judiciais para que os prefeitos cumpram o que a lei determina. Rui reafirma o compromisso da direção da APLB e explica que na rede estadual também não será fácil, pois boa parte dos aposentados que estão enquadrados em subsídio ou nos padrões 2 e 3 não pagam abaixo do piso.

CNTE

“A importância do anúncio é para quebrar a resistência dos prefeitos e governadores para reajustar o piso. Como nós estamos já na segunda quinzena de janeiro, precisamos ganhar agilidade em termos de anúncio para quebrar a resistência desses maus pagadores e fortalecer a luta dos nossos sindicatos”, diz Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

Sobre o piso de 2023       
Segundo informação publicada no Diário Oficial, na Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, o percentual de reajuste do valor do piso nacional do magistério será de 14,945%. O valor passa a R$ 4.420,36.

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