A ESCOLA DONA ARLETE MAGALHÃES CONTINUA SEM CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E AS ATIVIDADES SÓ RECOMEÇAM NA QUINTA-FEIRA (11)

A ESCOLA DONA ARLETE MAGALHÃES CONTINUA SEM CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E AS ATIVIDADES SÓ RECOMEÇAM NA QUINTA-FEIRA (11)

A Escola Municipal Dona Arlete Magalhães só deverá retomar as atividades normais nesta quinta-feira (11). A escola que se encontra com as atividades paralisadas a mais de 20 dias, em razão da falta de segurança e de condições de trabalho na unidade, está passando por reparos emergenciais, realizados pela Secretaria da Educação, após mobilização dos professores, tendo a frente a APLB-Sindicato.

Na tarde desta terça-feira (9) a escola passou por uma segunda vistoria nas obras, realizada por professores e Sindicato, que mais uma vez concluíram que ainda não estão garantidas as condições mínimas para o funcionamento da unidade, que atende 1.600 alunos.

Apesar de a SMED ter concluído os reparos nas redes elétrica e hidráulica, ter consertado a cobertura do prédio, ter entregado as carteiras dos professores, retirado parte dos materiais inservíveis e já ter enviado um vigilante para ocupar a vaga que se encontrava em aberto a pós a demissão de um dos profissionais que fazem a segurança da escola, os professores, Sindicato e técnicos da SMED contataram que a empresa responsável pela obra não havia finalizado a colocação das vidraças nas janelas, além de não ter realizado a capinação.

“A capinação consta do acordo feito entre os professores e a SMED e sua conclusão é uma das condições para o retorno das atividades, além disso, depois das obras a escola precisa de uma limpeza para receber os alunos”, ponderou Rose Aleluia, diretora da APLB-Sindicato, que ao chegar à unidade flagrou uma funcionária da escola iniciando o trabalho de capinação.

Funcionária terceirizada na capinação

A sindicalista questionou a diretora da escola e o gerente da empresa BSM, responsável pelos trabalhos e a funcionária, que é terceirizada pela empresa Acmav e inclusive está sem receber salário, foi imediatamente retirada da atividade, que caracteriza um desvio de função.

Durante a reunião, os professores questionaram sobre a alocação de vigias para a segurança do Anexo 2. O assessor de gabinete da SMED, Eliezer Cruz, respondeu que o Secretário João Carlos Bacelar já solicitou mais dois vigilantes para a escola, os quais deverão ser enviados no prazo de uma semana. Sobre as pendências na área pedagógica, ele informou que o secretário pediu à CAGE celeridade na substituição dos professores da escola que se encontram de licença-prêmio.

A escola possui três vagas reais, que serão preenchidas por monitores, e seis vagas temporárias, que a SMED está estudando a possibilidade de sejam assumidas por professores de projetos, que estão suspensos, pelo menos até que os projetos sejam avaliados e retomados pela SMED. Estes dados foram revelados na reunião pela coordenadora da CR Pirajá, Gízia Alves Pereira.

O chefe de gabinete da SMED, informou tabém que a reforma geral da escola já está em processo de licitação, e deverá se iniciada no final do segundo semestre.

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