Teixeira de Freitas – greve por tempo indeterminado
Teixeira de Freitas – Educadores cruzam os braços por tempo indeterminado
Educadores da rede municipal de ensino de Teixeira de Freitas cruzaram os braços por tempo indeterminado a partir de quarta-feira, 28 de outubro.
As principais reivindicações são o pagamento do piso salarial e a recuperação das perdas salariais de 2009, o que representa 7,86% de perda.
Na manhã de quarta-feira, 28 de outubro, a APLB – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia reuniu a categoria na Praça dos Leões, em seguida, houve uma passeata de protesto pelas ruas da cidade até a Prefeitura. Os estudantes também participaram do protesto.
Segundo a coordenadora da delegacia do Extremo Sul da APLB-Sindicato, professora Francisca Brasília, a Prefeitura ofereceu reajuste de 5% do piso salarial, no entanto, para pagar ainda em janeiro do próximo ano, o que não foi aceito pela categoria.
Faixas com pedidos de providências foram colocadas no gramado da Prefeitura, em uma delas, os professores classificaram o secretário de Administração, Ednilton Pereira, como inimigo número 1 da educação. Os professores afirmam que o secretário é o responsável pelo impasse nas negociações, que deveriam ter sido finalizadas em maio.
A APLB-Sindicato realizou assembleia em 2 de novembro e manteve a greve.
COMUNICADO DA DELEGACIA SINDICAL REGIONAL
A Delegacia do Extremo Sul da APLB-Sindicato comunica aos pais, alunos e a sociedade Teixeirense que os professores da rede Municipal encontram-se mobilizados na luta pela reposição das perdas salariais acumuladas desde Janeiro de 2010.
Foram várias as tentativas para chegar a um consenso, uma vez que o impacto da reposição está comprovadamente dentro do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo, portanto viável aos cofres municipais.
A volta às aulas depende dos avanços das negociações!
Educação de qualidade é um direito dos filhos de Teixeira de Freitas.
A Direção da APLB, em 28/10/2010.