Seminário Internacional da CTB tem conteúdo político e defesa dos direitos dos trabalhadores

Seminário Internacional da CTB tem conteúdo político e defesa dos direitos dos trabalhadores

O Seminário Internacional  da CTB na manhã desta quinta-feira, no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador, chamou a atenção da plateia por palestrantes de grande capacidade intelectual e alta experiência sindical. Com isso, as palestras tiveram forte apelo de conteúdo histórico para explicar a crise mundial e a conjuntura política brasileira, que vive momentos de retirada de direitos trabalhistas e previdenciários.

A abertura do evento, uma avant-première do 4º Congresso Nacional da CTB, se deu com a chamada dos integrantes da Mesa dos Trabalhos pela diretora do Centro de Estudos Sindicais da central, Gilda Almeida. Em seguida, todos ouviram o Hino Nacional e depois gritaram “CTB, a luta é pra valer” e “Fora Temer, Diretas Já”.

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, falou, em seguida, da importância da unidade dos trabalhadores  e o fortalecimento de laços de solidariedade entre as nações. “Vida longa à classe trabalhadora”, enfatizou.

A secretária de Comunicação da CTB, Raimunda Gomes, saudou as 71 representações de 26 países presentes ao Seminário Internacional, ressaltando que o que sai na mídia internacional não representa a realidade brasileira atual, por isso a relevância desse evento, que traz aos visitantes informações desconhecidas do grande público. “Viva o Internacionalismo Proletário”, gritou junto com a plateia

O secretário de Relações Internacionais da CTB, Divanilton Pereira, e dirigente da Federação Sindical Mundial, saudou todas as delegações estrangeiras presentes e falou criticamente do retrocesso que o Brasil vive atualmente, com a eliminação de direitos trabalhadores. Segundo ele, as conquistas trabalhistas obtidas nos governos Lula e Dilma não foram digeridas pelo Império Norte-Americano. Com isso, o caminho do golpe midiático-parlamentar-jurídico levou à deposição de Dilma Rousseff da Presidência da República, ocupada pelo “golpista Temer”.

Divanilton destacou a participação da delegação da Síria (que viajou 36 horas enfrentando diversos obstáculos para participar do evento classista), enfatizou o papel da Venezuela  na condução da Revolução Bolivariana e encerrou sua palestra com o grito de “Abaixo o imperialismo, viva o socialismo”, sendo seguido pela plateia.

    

Fotos: Getúlio Lefundes

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