São Francisco do Conde: professores reclamam de Prefeitura

São Francisco do Conde: professores reclamam de Prefeitura

AOS MUNICÍPES DE SÃO FRANCISCO DO CONDE


Estamos numa situação limite, NOVAMENTE a gestão faz pouco caso dos trabalhadores e trabalhadoras de educação. A mensagem da prefeita em 30/03/2010 deixa bem claro qual o seu olhar para os trabalhadores e trabalhadoras em educação desta cidade “EU NÃO FUI ELEITA PELOS PROFESSORES, MAS FUI ELEITA  PELO POVO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE” Portanto ainda é  possível, ter mais paciência?

Há oito anos que os servidores municipais não tinham aumento salarial; a exmª srª prefeita para preservar o emprego por CONTRATO dos cidadãos franciscanos juntamente com os SEUS VEREADORES concede um REAJUSTE salarial de 12% para os docentes e 07% para as demais categorias. O DIEESE sinaliza que para recomposição das perdas salariais o reajuste não poderia ser inferior a 45% referente o período de 2006 a 2009 mas a gestão oferece 12 e 07% a partir de MAIO/2010 enquanto a data base da categoria é janeiro.

De 03/2007  a 03/2010 foram aproximadamente 12 audiências do sindicato com os gestores do poder público e uma sessão especial na câmara de vereadores (08/2007). Da pauta de negociação conseguimos com o prefeito Antonio Pascoal a palavra de pagar o 1/3 de férias de 2005 em 06/2007 e regularizar a vida funcional dos servidores que seria feito automaticamente após o recadastramento dos servidores municipais.

Com o retorno do prefeito Antonio Calmon ele reassumiu o mandato e através da secretaria de educação informava que faria o enquadramento automaticamente dos servidores e pagaria o terço de férias até o fim do mandato, ambos enrolaram os servidores municipais não cumprindo com a palavra dada. A prefeita Rilza Valentim após nove meses de gestão atende a APLB e assume de público o pagamento do terço de férias dos servidores, o reajuste salarial da categoria, mas também não cumpre a palavra.

A aplb sindicato enviou a presidência da câmara vereadores  e comissão de educação da câmara municipal da gestão atual, vários ofícios solicitando uma sessão especial para tratar sobre a gestão da educação no município. O presidente da câmara sinalizou que era necessário termos paciência, pois a gestão estava começando e só , o presidente da comissão de educação até a presente data não deu uma resposta sobre o pedido alegando uma sobrecarga de atividades da camara. Mas a câmara consegue ter tempo e celeridade para tratar da questão do abastecimento de água que independe da gestão municipal. Senhores vereadores, sem água a vida dos munícipes é um transtorno; mas sem políticas publicas que garantam uma carreira e efetiva valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em educação sua vida profissional se transforma num pesadelo.

Vários ofícios foram enviados ao gabinete dos secretários de Educação, Governo e Chefe de Gabinete sinalizando a necessidade de um canal de comunicação entre a APLB e a PREFEITA PROFESSORA RILZA VALENTIM ALMEIDA PENA, esta comunicação veio acontecer  de fato através da primeira audiência 06/2009 na qual foram reapresentados a prefeita a pauta de negociação da categoria, a mesma retomou conhecimento e assumiu o compromisso de agendar um novo encontro com a diretoria do sindicato  para dar um retorno; até a presenta data a prefeita e o secretário de educação diante das suas AGENDAS cheia de compromissos não tem espaço para atender a APLB SINDICATO ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?! ?!

 

Ao mesmo tempo a gestão atual impetra uma campanha de desqualificação da instituição APLB SINDICATO; coage os servidores por meio dos seus gestores escolares a não participarem das assembléias e a se desfiliarem da entidade; e imputam ao sindicato responsalidades que não são da competência desta instituição.  Este sindicato há 58 anos no estado da Bahia e há mais de 25 atuante nesta cidade, busca condições dignas de salário e estruturais aos trabalhadores e trabalhadoras em educação.

 

Trabalhadores e trabalhadoras da educação efetivo e contratado docentes e não docentes ainda temos algo mais a perder? Descumprimento do plano de cargo e salário; inexistência da avaliação de desempenho; sucateamento das unidades escolares. Não podemos ter educação de qualidade se para os trabalhadores não há qualidade para sua carreira e valorização; e os cargos de gestão não são galgados por mérito, mas pela capacidade de ser omisso e de obedecer a vontade de quem manda.

 

Por estes motivos informamos aos municípes que os trabalhadores e trabalhadoras da educação desta cidade está paralisando suas atividades nesta quinta e sexta-feira afim de sensibilizar aos gestores sobre a necessidade da atualização do plano de cargo e salário dos servidores publicos; o pagamento do terço de férias de 2005/2006; a eleição para os gestores escolares e principalmente a publicação do edital do concurso publico para acesso a empresa publica PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO CONDE.

 

Até quando aceitar o ARROCHO SALARIAL, O NEPOTISMO, O JURIDICISMO; A DESVALORIZAÇÃO DA CARREIRA DO SERVIDOR?

 

APLB-Sindicato de São Francisco do Conde

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