Porto Seguro: assembleia nesta sexta-feira, 9 de julho, às 17 horas

Porto Seguro: assembleia nesta sexta-feira, 9 de julho, às 17 horas

Os trabalhadores em educação de Porto Seguro realizam assembleia nesta sexta-feira, 9 de julho de 2010, às 17 horas, no refeitório do Colégio Municipal de Porto Seguro.

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Nesta quarta-feira, 7 de julho, os professores de Porto Seguro paralisam seus trabalhos e realizam uma assembleia em frente à Câmara Municipal, às 9 horas.

 

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O juiz Roberto Costa de Freitas Júnior (na foto externa), titular da Vara Crime de Porto Seguro, suspendeu temporariamente a audiência que teve início na última quarta-feira, 16, para ouvir as testemunhas sobre a morte dos professores da APLB/Sindicato, Álvaro Henrique Santos, 28, e Elisney Pereira Santos, 31, em setembro do ano passado.

 

A nova data foi marcada para os dias 19, 20 e 21 de julho, quando serão ouvidas cinco novas testemunhas de defesa e ocorrerá também o interrogatório dos quatro acusados pelo crime. Até lá, os PMs Sandoval Barbosa dos Santos, 37, Geraldo Silva de Almeida, 29, e Joilson Rodrigues Barbosa, 29, continuarão detidos no 8º BPM; e o ex-secretário de Comunicação e Governo de Porto Seguro, Edésio Lima Dantas, 44, permanecerá preso em Salvador, para onde retornou ontem.

 

Troca de acusações

 

Os depoimentos de sexta, 18, chegaram a ser suspensos por aproximadamente 10 minutos por conta das constantes trocas de acusações entre o advogado de defesa dos PMs, José Cesar Souza Oliveira, e o Ministério Público (MP), representado pelo promotor Dioneles Leone Santana Filho, um dos responsáveis pela acusação.

 

Segundo a defesa, o MP se baseou em “duas pessoas desqualificadas” para iniciar o processo, referindo-se aos traficantes Marcelo Santos da Fonseca e João D’ajuda Cardoso Filho, que, em seus depoimentos, acusaram policiais civis e militares de envolvimento com o tráfico de drogas.

 

Um dos traficantes ouvidos, que é conhecido como “Marcelo Caôlho” disse, no primeiro dia da audiência, que foi procurado pelos PMs para executar os professores e que o pagamento seria feito pelo ex-secretário de Comunicação e Governo de Porto Seguro, Edésio Lima Dantas, mas não aceitou assassinar os professores.

 

Fonte: Cristiano Anunciação / Sucursal Porto Seguro/ Jornal O Sollo

 

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“Marcelo Caolho” afirma que foi procurado por seguranças de Abade para matar os professores

 

Depoimentos de dois supostos traficantes de Porto Seguro reforçam a tese do Ministério Público de que policiais a mando de Edésio Lima encomendaram a morte dos sindicalistas da APLB

 

PORTO SEGURO – Em depoimento ao juiz Roberto Costa Freitas, nesta quarta, 16, o traficante Marcelo Santos da Fonseca, vulgo Marcelo Caolho, afirmou que foi procurado por dois policiais, que faziam a segurança pessoal do prefeito Gilberto Abade, para eliminar o presidente da APLB Álvaro Henrique, mas ele teria se recusado a cometer o crime.

Marcelo relatou ainda que, após o assassinato dos sindicalistas, ele teria sido procurado novamente pelos policiais que lhe pediram para não comentar o fato com ninguém.

Outro depoente, João d’Ajuda Cardoso Filho, o Joãozinho, confirmou a versão de Marcelo. Ele contou que os mesmos policiais o procuraram para reforçar o pedido para Marcelo “fazer o serviço para ganhar um dinheiro rápido”.


Quinta 17 Junho 2010 – 16:10:06

 Professores fazem manifestação durante audiência

18/06/2010 – 8h39m

*Da Redação, com informações do
Será realizado na manhã desta sexta-feira (18) o terceiro dia de depoimentos de testemunhas e acusados do assassinato de dois professores em Porto Seguro, durante a greve da categoria em setembro do ano passado.

Nessa quinta (17), no fim da audiência, houve tumulto na porta do Fórum de Porto Seguro. Policiais militares usaram spray de pimenta para dispersar professores que faziam uma manifestação, pedindo a punição dos culpados pelo crime.

Estão previstos os interrogatórios dos quatro acusados que estão presos. Três são policiais militares e o quarto acusado é o ex-secretário de governo de Porto Seguro, Edésio Dantas.

Nos últimos dois dias, a justiça ouviu 13 pessoas, como a mãe e o irmão de Álvaro dos Santos, que estavam no sítio na hora do assassinato. Álvaro foi atraído para o local por uma ligação feita pela mãe dele, por ordem dos assassinos. Assim que chegou, na companhia de Elisney Pereira, os dois dirigentes do Sindicato dos professores foram baleados.

 

Porto Seguro: depoimento das testemunhas do Caso APLB entra no segundo dia

 

PORTO SEGURO – A oitiva das testemunhas do Caso APLB acaba de entrar em seu segundo dia no fórum Osório Borges de Menezes, em Porto Seguro.

Neste momento, o juiz Roberto Costa Freitas está ouvindo o depoimento da professora Ione Ramos, que faz parte da diretoria da APLB, sindicato que era presidido por Álvaro Henrique, morto a tiros em Porto Seguro em setembro ano passado. Na época, Álvaro liderava uma greve da categoria que já durava mais de 30 dias.

Ainda hoje deverão ser ouvidos policiais da cidade de Eunápolis, que investigaram o crime.


Quinta 17 Junho 2010 – 11:08:17

 

Primeira audiência para ouvir acusados do Caso APLB acontece nesta quarta

 

Greve dos servidores da Justiça chega ao fim e implicados na morte dos professores serão ouvidos nos dias 16, 17 e 18 no fórum de Porto Seguro

 

BAHIA – Após 37 dias de greve, os servidores da Justiça baiana decidiram em assembleia realizada na manhã desta segunda, 14, voltar ao trabalho..

A decisão da categoria teria sido motivada pelo decreto da justiça que considerou a greve ilegal e estabeleceu multa diária para o sindicato dos servidores caso o movimento grevista continuasse.

Com o fim da paralisação, as audiências para ouvir os acusados da morte dos professores estão confirmadas. O ex-secretário Edésio Lima e os s seguranças do prefeito Gilberto Abade acusados pela morte dos professores serão ouvidos pelo juiz da Vara Crime Roberto Freitas Júnior nos dias 16 (amanhã), 17 (quinta) e 18 (sexta) deste mês.

Terça 15 Junho 2010 – 12:53:48

 

A Tarde Impresso – 18/06/2010

PROTESTO EM DEPOIMENTO SOBRE MORTE DE PROFESSORES CRISTIANO ANUNCIAÇÃO
Porto Seguro

Foram ouvidas ontem, em Porto Seguro, novas testemunhas de acusação sobre a morte dos professores da APLB/Sindicato Álvaro Henrique Santos, 28, e Elisney Pereira Santos, 31, em setembro do ano passado. Durante a saída dos acusados, depois de quase nove horas de audiência, houve embate entre policiais e professores.

Os PMs, que faziam a escolta, usaram spray de pimenta para acalmar os manifestantes.

O chefe de investigação da 23ª Coorpin, José Raimundo Rosário, relatou, em seu depoimento, que os PMs Sandoval Barbosa dos Santos, Geraldo Silva de Almeida e Joilson Rodrigues Barbosa; e o ex-secretário de Comunicação e Governo de Porto Seguro, Edésio Lima Dantas, se tornaram suspeitos do crime por conta de constantes trocas de números de telefones celulares, além de denúncias anônimas contra eles.

Desde o início da audiência, não é permitida a presença da imprensa com aparelhos de gravação. Doze testemunhas de acusação já prestaram depoimento. Serão ouvidas hoje as testemunhasdedefesa (15).Aprevisão é que a audiência dure até a próxima segunda.

 

09:41hs   ..:: 17/06 – Acusados de matar professores em Porto Seguro devem ser ouvidos hoje  

 

O ex-secretário de governo de Porto Seguro, Edésio Lima, e os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa devem ser ouvidos nesta quinta-feira pelo juiz Roberto Costa Freitas Júnior no Fórum da cidade. Os depoimentos dos acusados e testemunhas do caso dos professores assassinados no município foram iniciados na tarde desta quarta-feira. Na oportunidade, já foram ouvidos os traficantes Marcelo dos Santos Fonseca, o “Caolho”, e João d”Ajuda Cardoso Filho, o “Joãozinho”, denunciados pelo Ministério Público.

“Caolho” foi o primeiro a depor e disse que foi procurado pelos policiais militares 20 dias antes do crime. Segundo seu relato, os policiais queriam que ele participasse do duplo homicídio, mas ele teria recusado a oferta. O traficante informou ainda que, através da conversa, teria ficado sabendo de detalhes do plano e que o mandante seria Edésio Lima. João d”Ajuda foi ouvido em seguida e também disse que foi procurado pelos policiais, que queriam que ele convencesse “Caolho” a fazer o serviço.

Em seguida os juiz colheu os depoimentos de Maria Aparecida Santos e Eric Márcio dos Santos, mãe e irmão do presidente da APLB/Sindicato, Álvaro Henrique Santos. Dona Maria informou à justiça que foi obrigada pelos assassinos a atrair o filho ao sítio em que morava sob a alegação de que seu filho estaria se sentindo mal. Chegando ao local, acompanhado do diretor do sindicato, Elisney Pereira Santos, o professor foi assassinado junto ao amigo.

Os advogados de Edésio tentaram desqualificar os depoimentos dos dois traficantes, sob alegação de que tratam-se de criminosos e, portante, não inspiram confiança.

Até a próxima sexta-feira um total de 20 pessoas devem ser ouvidas para a conclusão do julgamento. Dois dos seis acusados continuam foragidos: o gari Antonio Andrade Santos Junior e Danilo Costa Leite.  

 

Assassinato dos professores em Porto Seguro, juiz segue ouvindo testemunhas e acusados 17 de junho de 2010 

 

Notícia de DA REDAÇÃO

 

PORTO SEGURO – Duas testemunhas do crime que abalou Porto Seguro – o assassinato dos professores Álvaro Henrique e Elisney Pereira, da APLB, em setembro do ano passado – reafirmaram em depoimento ao juiz da Vara Crime da cidade, Dr. Roberto Freitas, ontem (16), a versão do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil de que Edésio Lima, ex-secretário municipal de Governo e Comunicação foi o mandante do crime.

As duas testemunhas são Marcelo “Caolho” e João Cardoso (“Joãozinho”), ambos qualificados como traficantes de drogas.

“Caolho” disse que foi procurado 20 dias antes do crime acontecer, pelos policiais militares, para participar do assassinato, mas teria se recusado. E que teria ficado sabendo nessa abordagem que o mandante seria Edésio. “Caolho” teria dito ainda que Edésio “mandava na polícia de Porto Seguro, pagando propina”.

Já “Joãozinho”, disse que os policiais o procuraram para que ele convencesse “Caolho” a praticar o crime.

Todos os depoimentos reafirmam a tese do Ministério Público estadual. O promotor Dioneles Santana, autor das denúncias contra o ex-secretário municipal e os policiais militares, disse a imprensa que espera que os réus sejam levados a júri popular, para que o povo decida se os acusados são culpados ou não. 

Edésio, ficará custodiado na sede do 8º Batalhão da Polícia Militar enquanto durar as audiências. Os advogados dele desqualificaram as denúncias de “Caolho” e “Joãozinho”, afirmando que eles são bandidos e que não merecem o crédito da sociedade. 

As outras testemunhas ouvidas ontem foram: a mãe do professor Álvaro, Maria Aparecida Santos, bem como o irmão dele, Eric Márcio dos Santos. Dona Maria contou que foi obrigada pelos assassinos, que estavam encapuzados, a atrair o professor para a emboscada no sítio onde reside, alegando que o filho dele estaria passando mal. O plano dos criminosos deu certo.

 

Até amanhã (18), a previsão é de que mais 20 pessoas sejam ouvidas.  Informações e foto dos sites Radar64 e

 

Bahia Dia Dia.

MORTE DE PROFESSORES

Publicado em 17/06/2010 às 01h20, atualizado em 17/06/2010 às 15h41 Acusados e testemunhas começam a ser ouvidos

 

Por Redação RADAR64

 

PORTO SEGURO – Acusados e testemunhas do caso dos professores mortos em Porto Seguro começaram a ser ouvidos na tarde desta quarta-feira (16) pelo juiz Roberto Costa Freitas Júnior.

Do lado de fora do fórum, um forte esquema de segurança foi montado pela polícia. Professores e populares, usando faixas e cartazes, protestaram contra o assassinato do presidente da APLB/Sindicato, Álvaro Henrique Santos, e do diretor do sindicato, Elisney Pereira Santos, em setembro de 2009.

Na audiência, que durou mais de sete horas, só foram autorizados a entrar os promotores de justiça Dioneles Santana Filho e João Alves Neto, os advogados e a imprensa, que não pode usar equipamentos de gravação.

Os depoimentos mais contundentes foram dos traficantes Marcelo dos Santos Fonseca, o “Caolho”, e João d”Ajuda Cardoso Filho, o “Joãozinho”, denunciados pelo Ministério Público.

O ex-secretário de governo do município, Edésio Lima, bem como os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa, foram levados ao fórum, porém não ficaram na sala de audiência, a pedido dos depoentes. Eles devem depor nesta quinta-feira.

“Caolho”, o primeiro a depor, falou que foi procurado pelos policiais militares, 20 dias antes do crime, para participar do duplo homicídio, mas teria recusado a oferta. No entanto, teria ficado sabendo de detalhes do plano e que o mandante seria Edésio Lima.

Ainda na oitiva, “Caolho” falou que depois do crime, os policiais voltaram a procurá-lo, desta vez para pedir que ele não comentasse nada sobre o episódio.

João d”Ajuda, que depôs em seguida, também disse que foi procurado pelos policiais, que queriam que ele convencesse “Caolho” a fazer o serviço.

Também foram ouvidos, a mãe do professor Álvaro, Maria Aparecida Santos, bem como o irmão dele, Eric Márcio dos Santos. Dona Maria contou que foi obrigada pelos assassinos, que estavam encapuzados, a atrair o professor para o sítio onde reside sob a alegação que o filho da vítima estaria passando mal.

Álvaro partiu desesperado para o local, acompanhado do sindicalista Elisney, na tentativa de socorrer seu filho. Chegando ao sítio, eles foram mortos.

Edésio, que está custodiado na Polinter, em Salvador, e veio especialmente para as audiências, está alojado na sede do 8º Batalhão da Polícia Militar. Os seus advogados desqualificaram as denúncias de ‘Caolho’ e ‘Joãozinho’, afirmando que eles são bandidos e que não merecem o crédito da sociedade.

Dos seis acusados, dois ainda continuam foragidos: O gari Antonio Andrade Santos Junior e Danilo Costa Leite. O supervisor do gari, o fiscal da prefeitura Luiz André Rodrigues dos Santos, também foi ouvido. Até sexta-feira, a previsão é de que mais 20 pessoas sejam ouvidas. 

 

Matéria Impressa em 18 de junho de 2010

http://www.osollo.com.br/online/index.php?option=com_content&view=article&id=575:testemunhas-sao-ouvidas-em-audiancia-do-caso-da-execucao-dos-professores-da-aplb&catid=164:porto-seguro&Itemid=66

 

Qua, 16 de Junho de 2010 21:55 Testemunhas do caso APLB são ouvidas

Por Milla Verena

(Foto: O Sollo)

Hoje, 16, das 13h às 20h:30 foi realizada, no Fórum de Porto Seguro, a audiência do caso do assassinato dos professores da APLB, Álvaro Henrique e Elisney Pereira.

Na ocasião foram ouvidos a mãe e o irmão de Álvaro, Maria Aparecida Santos e Eric Marcio dos Santos, os traficantes Marcelo dos Santos Fonseca (vulgo “Marcelo Caolho”) e João D”Ajuda Cardoso Filho (vulgo “Joãozinho”), ambos estão detidos em Eunápolis, e Luis André Rodrigus dos Santos, fiscal de obras da Prefeitura e administrador do Bairro Campinho, superior imediato do gari Antônio Andrade dos Santos Júnior (vulgo “Júnior”).

As oitivas foram marcadas por um clima de tensão entre os advogados de defesas dos policiais e a promotoria.

Um forte esquema policial foi armado para evitar qualquer transtorno. Contudo, foi inevitável a manifestação enfática de populares em frente ao Fórum no final da audiência, portando faixas e proferindo palavras de ordem.

Os acusados, Edésio Lima, ex-secretário de Governo e Comunicação de Porto Seguro, e os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa, estavam presentes no Fórum, porém não estavam presentes na sala de audiências, a pedido dos depoentes.

Segundo o juiz Roberto, Edésio, que está custodiado na Polinter, em Salvador, ficará alojado no 8º Batalhão da Polícia Militar durante os dias que durarem as audiências.

Segundo o juiz, as audiências, provavelmente, se estenderam até a segunda-feira, 21

 

Presentes na sala de audiência

 

Roberto Casta de Freitas – Juiz de Direito

Dioneles Leone Santana Filho – Promotor de Justiça

João Alves da Silva Neto – Promotor de Justiça

João Climário Lacerda Varges – Assistente de acusação

Jailson Rocha Siqueira – Assistente de acusação

Milton Jordão de F. P. Gomes – Advogado de Edésio Lima

José Maurício Vasconcelos Coqueiro – Advogado de Edésio Lima

Rubens Luis Freiberguer – Advogado dos policiais

José César Souza dos Santos – Advogado dos policiais

Ricardo Pombal Nunes – Advogado dos policiais
Imprensa e alguns advogados

17/06 – Acusados de matar professores em Porto Seguro devem ser ouvidos hoje

O ex-secretário de governo de Porto Seguro, Edésio Lima, e os policiais militares Sandoval dos Santos, Geraldo de Almeida e Joilson Barbosa devem ser ouvidos nesta quinta-feira pelo juiz Roberto Costa Freitas Júnior no Fórum da cidade. Os depoimentos dos acusados e testemunhas do caso dos professores assassinados no município foram iniciados na tarde desta quarta-feira. Na oportunidade, já foram ouvidos os traficantes Marcelo dos Santos Fonseca, o Caolho, e João d’Ajuda Cardoso Filho, o Joãozinho, denunciados pelo Ministério Público.

 

Caolho foi o primeiro a depor e disse que foi procurado pelos policiais militares 20 dias antes do crime. Segundo seu relato, os policiais queriam que ele participasse do duplo homicídio, mas ele teria recusado a oferta. O traficante informou ainda que, através da conversa, teria ficado sabendo de detalhes do plano e que o mandante seria Edésio Lima. João d’Ajuda foi ouvido em seguida e também disse que foi procurado pelos policiais, que queriam que ele convencesse Caolho a fazer o serviço.

 

Em seguida o juiz colheu os depoimentos de Maria Aparecida Santos e Eric Márcio dos Santos, mãe e irmão do presidente da APLB/Sindicato, Álvaro Henrique Santos. Dona Maria informou à Justiça que foi obrigada pelos assassinos a atrair o filho ao sítio em que morava sob a alegação de que seu filho estaria se sentindo mal. Chegando ao local, acompanhado do diretor do sindicato, Elisney Pereira Santos, o professor foi assassinado junto ao amigo.

 

Os advogados de Edésio tentaram desqualificar os depoimentos dos dois traficantes, sob alegação de que tratam-se de criminosos e, portanto, não inspiram confiança.

 

Até a sexta-feira, 18 de junho, vinte pessoas serão ouvidas para a conclusão do julgamento. Dois dos seis acusados continuam foragidos: o gari Antonio Andrade Santos Junior e Danilo Costa Leite.

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