Pedrão: trabalhadores em educação não aceitam parcelamento de salários e mantêm greve
Em assembleia geral realizada segunda-feira (6 de junho), trabalhadores em educação do município de Pedrão decidiram manter a paralisação, que começou no dia 25 de abril.
A administração municipal havia proposto parcelamento dos salários de maio em quatro vezes. A proposta governista previa os créditos salariais nas contas dos trabalhadores em educação nos dias 30 de junho, 30 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro.
No dia 2 de junho, em Irará, representantes do Ministério Público (MP), da Prefeitura de Pedrão e da APLB Sindicato participaram de reunião visando discutir alternativas para o término da greve. Os secretários municipais de Finanças, Luiz Eudes, e de Educação, Tatiana de Sousa Ferreira Santos, representaram o governo e assumiram alguns compromissos (documento abaixo. Clique nas imagens e veja em tamanho ampliado).
Os trabalhadores em educação aceitaram as propostas do governo (ver documento acima), mas recusaram duas: parcelamento dos salários de maio e datas diferenciadas para o pagamento dos trabalhadores dos 60% e 40%. O sistema educacional de Pedrão está paralisado há 29 dias letivos.
A greve está mantida porque a categoria entende que o parcelamento dos salários é inegociável.
O diretor da regional Nordeste da APLB-Sindicato, João Neto Fraga, participou da assembleia geral e orientou a categoria sobre os encaminhamentos a serem tomados de agora em diante.
Com a decisão desta segunda-feira, 6 de junho, o ano letivo na rede municipal de educação de Pedrão não tem data para recomeçar.