NOTA DE PESAR – APLB LAMENTA A MORTE DE EDUARDO CAMPOS

NOTA DE PESAR – APLB LAMENTA A MORTE DE EDUARDO CAMPOS

É com pesar e consternação que a APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia recebe a informação sobre a trágica morte do político Eduardo Campos, e dos demais passageiros vitimados no acidente aéreo ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto de 2014, em Santos (SP).

A APLB lamenta profundamente a irreparável perda deste jovem político que estava no auge da carreira, ao tempo em que apresenta condolências a toda a sua família, amigos, militantes e dirigentes do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Trajetória – Campos era graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aprovado no vestibular desta instituição com 16 anos, concluiu a faculdade aos 20, como aluno laureado e orador da turma.

Natural do Recife, Eduardo Henrique Accioly Campos é filho da deputada Ana Arraes e do escritor Maximiano Campos. Neto do também político Miguel Arraes, que em 1979 retornou ao Brasil após 15 anos no exílio, Eduardo desde cedo conviveu com nomes emblemáticos da política local e nacional.

Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, onde começou a atuar na militância política, como presidente do Diretório Acadêmico em 1985. No ano seguinte, participou da campanha de reeleição de Arraes ao governo de Pernambuco, se tornando o seu chefe de gabinete. Em 1990, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo qual foi eleito deputado estadual.

Chegou ao Congresso Nacional em 1994. No ano seguinte, foi secretário do governo e, em 1996, secretário da Fazenda. Foi reeleito em 1998 para a Câmara Federal, como deputado mais votado de Pernambuco. Seu terceiro mandato como deputado federal veio em 2002, quando se tornou um dos principais articuladores do governo Lula.

No ano seguinte, tornou-se ministro da Ciência e Tecnologia e, em 2005, assumiu a presidência nacional de seu partido. No início de 2006, se licenciou do cargo para concorrer ao governo do Estado, pela Frente Popular de Pernambuco, sendo eleito. Nas eleições de 2010 foi reeleito com 82,84% dos votos.

Eduardo Campos era casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, Renata Campos, com quem teve cinco filhos.

Diretoria da APLB-Sindicato

 

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