Nivaldino Felix: “FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO – DA ATIVA E APOSENTADOS – À BEIRA DA FOME”
O governador do Estado da Bahia, Sr. Rui Costa praticamente congelou o salário dos funcionários da educação, da área administrativa e dos aposentados. Isto tem gerado muita revolta por parte dos sofridos trabalhadores públicos, que perderam totalmente o seu poder aquisitivo. A alegação do governo é que não tem recursos para dar o reajuste salarial aos funcionários da educação, nem os que estão na ativa e nem os aposentados que são os que mais sofrem com esta política salarial repressiva.
Podemos observar que a saúde financeira do Estado não é tão ruim assim, a cesta dos impostos do Estado continua a mesma, o governo amplia a linha do metrô que sem sombra de duvida é uma grande obra, o governo abre concurso público, o governo constrói hospital , o governo constrói estradas , só não tem dinheiro para dar o reajuste aos funcionários públicos!
Aí, lembramos daquela velha tese de que os governos do PT não valorizam funcionários públicos. Isto se configura e se comprova com o governo de Rui Costa, que se diz aliado da esquerda. É importante ressaltar que a única entidade, que representa os servidores públicos, que entrou na justiça com ação contra o governo do Estado, por não ter concedido o reajuste linear foi a APLB-Sindicato.
Na prefeitura as coisas também vai de mal a pior, o prefeito ACM Neto tem sistematicamente tirado direitos do profissionais da educação da rede municipal de Salvador, além de dar um reajuste pífio aos profissionais.
Nesse caso, o carlismo tupiniquim provinciano voltou através dessa exótica figura conhecida como grampinho. É um governo que se nega a atender os profissionais da educação, assumindo uma postura conservadora e antidemocrática, o que nós sabemos é que se os governos continuarem com a mesma política de arrocho salarial, vai levar os funcionários para abaixo da pirâmide social, e consequentemente à beira da fome e da miséria, Nesse caso só nos resta a trilha no caminho da luta por uma sociedade mais justa e mais humana.
Nivaldino Felix – Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato