Manifestação marca a luta por direito, respeito e valorização do aposentado
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“Sem luta não há conquista”. Este foi apenas um dos slogans usados durante a manifestação que marcou em Salvador, o Dia Nacional do Aposentado que ocorreu na manhã desta quarta-feira (22), na Praça da Piedade. A data é comemorada em 24 de janeiro, mas foi antecipada.O encontro foi iniciado às 8 horas com a missa celebrada na Igreja de São Pedro. Logo após, concentração na Praça da Piedade para a passeata que seguiu em direção ao Campo Grande .
A APLB-Sindicato, através do Departamento de Aposentados e Aposentadas, Pensionistas e Idosos, representado pela diretora Luzia Freitas, participou do evento exibindo faixas, cartazes e camisas com a foto e mensagem deixada pelo grande líder Nelson Mandela, que inspirou os trabalhadores em educação aposentados na mobilização com a frase: “A luta é minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim dos meus dias”. Os diretores Paulo Bonfim Filgueiras, Valdice Edington, Valdir Assis e Luciano Cerqueira deram apoio às manifestações.
Para a diretora Luzia Freitas, a luta é árdua, mas deve continuar. “Exigimos respeito ao Estatuto do Idoso e mais qualidade de vida e dignidade para todos os aposentados. Buscamos sensibilizar os gestores das três esferas para garantir a manutenção dos direitos históricos que foram construídos na luta e que não estão sendo respeitados. Por isso, a luta continua e é de todos nós. Com os trabalhadores e trabalhadoras continuamos avançando nas mobilizações para a conquista da vitória”, afirma Luzia.
A professora aposentada Sônia Real, empunhava uma faixa com grande alegria e disposição. Ela declarou que todos os anos participa das mobilizações. “Pedimos paridade salarial, atenção e cuidados, como remédios para doenças crônicas”.
Entre as principais reivindicações dos aposentados, destacam-se: o pagamento da URV; a luta permanente em defesa da Previdência Social Pública e do fortalecimento do SUS; a recomposição das perdas de 1991; a extinção do Fator Previdenciário; o reajuste dos benefícios no mesmo nível do que é dado ao salário mínimo; a construção de posto ou hospital geriátrico, com especialidades diversas e assistentes sociais; além de gratuidade nos transportes públicos acima de 60 anos.
Em todo o país ocorrem manifestações, protestos e atos como este, liderados pela Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos – COBAP e suas federações filiadas.
Crédito das fotos: Getúlio Lefundes e Anselmo
