COM A VIDA NÃO SE BRINCA! VOLTA ÀS AULAS, SÓ COM VACINA!

COM A VIDA NÃO SE BRINCA! VOLTA ÀS AULAS, SÓ COM VACINA!

A APLB-Sindicato vem a público reafirmar posição inalienável de DEFESA DA VIDA e VACINA PARA TODOS!

Defende também a retomada das aulas presenciais, mas para isso, os poderes públicos precisam priorizar a vacinação para os professores, coordenadores pedagógicos e demais funcionários que atuam na área da educação. Essa é uma condição indispensável para a volta às aulas!

Ratificando o sentimento da categoria, a direção da APLB-Sindicato lamenta a posição daqueles que defendem a retomada imediata das aulas presenciais, sem observar os riscos de transmissão do COVID-19, pois ainda é crescente a quantidade diária de novos casos.

Na manhã da última terça-feira (26/01), o coordenador-geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, participou de uma Webinar promovida pelo Vereador Claudio Tinoco (DEM), cujo tema para debate foi “As perspectivas de retorno às aulas em Salvador”. O evento contou também com as presenças de Jorge Tadeu, diretor do SINEPE (Sindicato de Escolas Particulares), Larissa Vass Sadigurski (Representante do movimento volta às aulas) e Marcelo Oliveira (secretário da Educação do Município de Salvador).

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, manteve posição firme e  diferenciada dos demais convidados pelo retorno às aulas condicionado à vacinação dos trabalhadores em educação, dos cuidados com os alunos no cumprimento, de fato, dos protocolos de biossegurança e pedagógico, nas redes pública estadual e municipais.  Ressalte-se que a realidade se apresenta diferente, pois é público e notório que a rede física da maioria das escolas da rede municipal não cumpre satisfatoriamente o protocolo sanitário. Como já foi afirmado pela APLB-Sindicato, não cabem “arranjos” e a propaganda de que as escolas estão prontas para abrir os portões.     

A ideia que deixou transparecer da parte dos representantes da rede privada é que os professores não querem trabalhar. Afirmam que “se os professores da rede pública se recusarem ao retorno, eles estão deixando o medo e o receio preponderarem e que o retorno não foi fator de risco em nenhum lugar do mundo, que as crianças se infectam menos, de forma mais leve e transmitem menos a doença”. Essas afirmações são, no mínimo, desrespeitosas para uma categoria que, preocupada com a aprendizagem dos seus alunos, se submetem a jornadas duplas ou até triplas, somados aos trabalhos domésticos e a educação em casa dos próprios filhos, realizaram o trabalho remoto com os seus celulares, computadores e redes sociais, já que a SMED não disponibilizou as ferramentas imprescindíveis para o cumprimento das tarefas. Além disso, nos estados e nos países onde ocorreram  a retomada das aulas, foram obrigado a suspender, pois foram registrados grandes surtos da doença.  

Lamentável e de causar indignação aos trabalhadores em educação é a postura do secretário da educação do município de Salvador. Este, que deveria ser o primeiro a entender que a vacinação para os trabalhadores em educação é um dos condicionantes para o retorno às aulas, vem tendo uma postura reprovável quando defende o retorno às aulas de qualquer forma.

 A infeliz  afirmação do secretário de que “…. se por acaso, já que o risco não pode ser eliminado, um professor pegar COVID, ele tem a quem recorrer, ele tem internação num leito clinico com o auxilio de ventilação na UTI….” causou um grande alvoroço entre os trabalhadores em educação, ou seja, as aulas presenciais precisam retornar a qualquer custo, mesmo que seja um perigo para todos!

E para completar, o secretário precisa conhecer os grandes avanços apresentados quanto à aprendizagem dos jovens, adultos e idosos que frequentam a EJA, graças ao excelente trabalho dos professores e coordenadores pedagógicos que atuam nessa modalidade de ensino. EJA não é fracasso! EJA é futuro promissor pra quem não teve oportunidade de estudar na idade convencional. Exigimos respeito!

A direção da APLB-Sindicato se soma a todas as vozes dos professores, coordenadores pedagógicos e demais funcionários da educação e exige do secretário da educação o respeito à vida, a preservação da saúde dos trabalhadores, alunos e comunidade escolar, como patrimônio inalienável e como princípio da Educação para os filhos dos trabalhadores de Salvador.

A vacina, o cumprimento dos protocolos de biossegurança (com as escolas equipadas e sanitizadas) e do pedagógico, incluindo formação continuada para os trabalhadores em educação, a fim de lidar com as novas metodologias de ensino nesse contexto de pandemia, são as exigências da APLB-Sindicato!

 Além dessa parte técnica é imprescindível o cuidado com a saúde mental dos trabalhadores em educação e dos alunos, pois estiveram vulneráveis durante o isolamento social a crises de ansiedade, depressão e a síndrome de Burnout, motivados, principalmente, pelas perdas de familiares, parentes e amigos.

A APLB-Sindicato conclama todos os trabalhadores em educação das redes estadual e municipais pra unir forças e levantar bem alto as bandeiras:

 EM DEFESA DA VIDA!
VACINA PARA TODOS!
FORA BOLSONARO! IMPEACHMENT, JÁ!

                                                                    VAMOS RESISTIR!
 
 

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