APLB Itapetinga: Professores do município aderiram ao Dia do Basta e paralisaram as atividades na sexta,10

APLB Itapetinga: Professores do município aderiram ao Dia do Basta e paralisaram as atividades na sexta,10

Na sexta-feira, 10 de agosto, os trabalhadores e as trabalhadoras das redes municipal e estadual paralisaram suas atividades e aderiram à programação do Dia do Basta, convocado pela CNTE e centrais sindicais. A programação iniciou-se com ato público, pela manhã, na Alameda Rui Barbosa, que contou com estudantes do curso de pedagogia, professores, funcionários de escola e a comunidade.

O ato enfatizou a luta pela revogação da Emenda Constitucional 95/2016, que congela os investimentos públicos em saúde, educação e assistência social por 20 anos, contra o desemprego crescente, contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, além de alertar sobre a ameaça da Reforma da Previdência e os ataques à Democracia e ao Estado Democrático de Direito.

O dia de paralisação foi finalizado com palestras do Prof. Dr. Reginaldo Silva, da UESB/Campus de Vitoria da Conquista, e da Profa. Doutoranda Soraia Adorno, do Campus de Itapetinga.

Na palestra o Prof. Dr. Reginaldo Silva fez uma reflexão critica sobre A Contrarreforma do Ensino Médio: o caráter excludente, pragmático e imediatista da Lei n° 13.415/2017, na qual ressaltou  o sucateamento da educação e o quanto nefasta é esta proposta de destruição do Ensino Médio, quando torna obrigatórias apenas os disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua inglesa, no tocante às outras disciplinas serão contempladas nos itinerários da aprendizagem. Ele considera ainda pior é o oferecimento da educação a distância no Ensino Médio.

Para a diretoria da Delegacia Sindical de Rio Catolé fica claro o ensino dualista que privilegia a classe média alta, que terá condições de estudar no ensino privado as disciplinas que formam a criticidade nos estudantes, enquanto a classe trabalhadora é relegada apenas às disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa e Língua Inglesa como obrigatoriedade do ensino. Evidenciando que a educação forma dois tipos de sujeitos: um para governar o país, com melhores empregos e altos salários, e outro para produzir, como mão de obra barata e despolitizada.

 

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