APLB PRESENTE EM SOLENIDADE DE ENTREGA DE KITS PARA AÇÕES DE COMBATE AO RACISMO

APLB PRESENTE EM SOLENIDADE DE ENTREGA DE KITS PARA AÇÕES DE COMBATE AO RACISMO

A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia esteve representada pelo diretor Emerson de Aleluia, da Diretoria de Política da Promoção da Igualdade Racial, na última terça-feira (07/05), durante a entrega de equipamentos que serão usados para implementação de práticas antirracistas no estado da Bahia. A ação conjunta engloba o Ministério da Promoção da Igualdade Racial o MIR, a Diretoria de Promoção da Igualdade Racial e a SEPROMI – Secretaria da Promoção da Igualdade Racial.

 Após a cerimônia de assinatura  do convênio entre o  representante do governo do estado da Bahia, SEPROMI e o MIR, foi realizada uma reunião de trabalho com os movimentos sociais para discutir a participação da sociedade civil dentro das demandas trazidas por cada entidade. Na oportunidade, o diretor da APLB, Emerson de Aleluia apresentou a entidade como parceira na luta contra o racismo e as bandeiras de luta; a valorização da Carreira do professor e a revogação da Portaria 190.

“Duas pautas muito caras para os professores, pois aprovação em massa não representa melhoria da qualidade do ensino, tão pouco aumento das oportunidades de acesso à educação básica, mas sim o esvaziamento das escolas públicas e a diminuição dos ingressos de estudante pretos e baixa renda nas universidades causada pela defasagem nos conhecimentos adquiridos durante a vida escolar”, criticou o diretor.

 Emerson também pontuou a desvalorização da carreira do magistério. “Quem não respeita a lei do piso, compromete o estímulo profissional à pesquisa, sendo que um professor recebe pela média nacional um salário 60% menor que outras profissões com nível superior. Falar em equidade é fazer com que não tenhamos a institucionalização da escola para os ricos e uma escola precarizada com a falta de professores e recursos para os povos pretos e das camadas menos abastadas da sociedade brasileira”, destacou o diretor da APLB. Ele também pontuou a necessidade da pesquisa, que amplia a geração de empregabilidade e desenvolvimento de novas tecnologias, além da descoberta e visibilidade dos conhecimentos a partir da cultura do povo preto, quilombola e originários do Brasil.

Foram contempladas 8 (oito) cidades do estado da Bahia com kit básico formado por um veículo, uma TV e um aparelho de reprodução de DVD. O evento aconteceu no salão nobre da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia. A mesa de abertura foi formada por Firmiane Venâncio defensora-geral da Bahia, coordenadora jurídica do Movimento Negro Unificado (MNU), professora doutora Georgina Gonçalves dos Santos reitora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), prefeito de Walterson Ribeiro Coutinho, Dr. Antônio Alberto Lopes, reitor da Faculdade de Medicina da UFBA, Ângela Guimarães, SEPROMI e secretária executiva Roberta Eugênio, do MIR. Além de demais autoridades, representantes de movimentos  sociais, quilombos, religiosos, afoxés e terreiros de matriz africana. Como representante do Ministério de Igualdade Racial e da ministra Aniele Franco, titular da pasta, esteve presente Roberta Eugênia, que falou da importância dessa ação para o combate ao racismo e suas formas de manifestação em nossa sociedade.  

Também estiveram presentes na composição da mesa diversas autoridades, como a titular da SEPROMI Ângela Guimarães, que destacou as iniciativas realizadas durante a sua gestão e o empenho do governo em manter práticas antirracistas, que possam diminuir os efeitos do racismo estrutural. A exemplo disso, destacou a implantação das câmaras corporais para as quatro forças de Segurança Pública do Estado da Bahia; da polícia militar, civil, polícia técnica e bombeiros como forma de coibir a violência  do  braço armado  do estado aos cidadãos baianos e principalmente o povo preto nas periferias das cidades baianas.

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