UAUÁ: 05 NOVOS CONSELHEIROS APROVAM AS CONTAS DO FUNDEB/2017 SEM ANALISAR NENHUM DOCUMENTO

No dia 22 de Março de 2018, o Conselho do Fundeb de Uauá (CACS) se reuniu na sede da Secretaria Municipal de Educação para dar o parecer sobre as contas referentes ao ano de 2017.

O Conselho que teria que analisar as contas no exercício de 2017 foi todo renovado, ficando como único representante do conselho anterior, o representante dos professores, Francisco-Prolepses da APLB.

No ano de 2017, o conselho se reuniu apenas três vezes, uma delas solicitada pelo representante dos professores. Porém, em nenhuma teve como pauta o acompanhamento das contas e análise mensal das mesmas.

Assim sendo, no amanhecer de 2018, data-limite para o município prestar contas ao TCM-BA, o novo conselho fez uma reunião para uma simples discussão e outra para aprovação das contas.

A direção da APLB-UAUÁ, como sempre, apresentou um relatório do acompanhamento mensal da conta do FUNDEB, entrada e saída de recursos, apontando algumas despesas realizadas fora do que propõe a lei para o uso dos recursos. Além da apresentação oral, a direção apresentou documentos de informe à gestão sobre situações estranhas ocorridas no exercício de 2017, salientando que não houve respostas por parte dos responsáveis e que, por isso, recorreu à justiça.

Entretanto, mesmo depois de tudo que foi relatado, e com a fala da representante da Secretaria de Educação que confirmou UM DOS CASOS, os 05 NOVOS CONSELHEIROS APROVARAM, DE FORMA CONTUMAZ, AS CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2017, MESMO SEM TEREM ACOMPANHADO E ANALISADO.

“Estou tentando entender ou saber com qual base lógica 5 membros do Conselho do Fundeb de Uauá, que entraram agora, não acompanharam as despesas de 2017 e nem sentaram para analisar, aprovaram de forma categórica as contas do FUNDEB 2017, mesmo tendo assistido o relatório da APLB que apontou despesa estranha realizada pela gestão em 2017, uma delas comprovada pela representante da Secretaria de Educação no momento da votação. É incrível! Vou a justiça perguntar se é dessa forma que se analisa as contas da educação. Agora entendo porque ninguém quer participar de alguns conselhos, por não levarem a sério. É brincadeira! Não posso participar dessa brincadeira de mau gosto com algo tão sério. Lamentável!”, externou, espantado, o coordenador da APLB Uauá, Francisco-Prolepses.

A direção!