Trabalhadores em educação do Rio Catolé Itapetinga em campanha salarial

O diretor da Delegacia Sindical do Rio Catolé – Itapetinga, Renan Coelho ressaltou que nos últimos anos a APLB-Sindicato não recuou em sua estratégia, soube fazer a luta, com paralisações e greve o que possibilitou avançar nas negociações e nas conquistas. Cumprindo acordo estabelecido com a categoria trouxemos no dia 26 de fevereiro o técnico contábil do sindicato Joel Câmara que realizou os cálculos com base nos documentos enviados pela administração e visualizou a possibilidade de concessão do percentual de 13,01% proposto pelo MEC. Esta proposta foi apresentada em audiência para a administração, que solicitou um tempo para análise e resposta o que nos foi oficializado só esta semana e confirmada em audiência realizada no dia 17 de março (terça-feira), quando ficou acordado que no dia 23 de março a diretoria da APLB e o representante dos recursos humanos da prefeitura se reunirão para fazer nova análise dos recursos visualizando outra proposta de reajuste.  

Em assembleia realizada na última quarta-feira dia 18 de março na Câmara Municipal com professores e coordenadores da rede municipal de Educação, foi apresentada a proposta de reajuste salarial de 6.22% baseada na correção do INPC, anunciada pela secretária de educação Sibeli Nery, o que causou indignação e reprovação da categoria uma vez que este percentual não representa reajuste, mas apenas o repasse do valor da inflação do período, o que significa perda e achatamento salarial. Diante desta proposta, a categoria aprovou em assembleia algumas ações para informar à sociedade que estamos em processo de negociação, pois não temos interesse estendê-la, tendo em vista que a demora em chegar a um consenso, traz prejuízo financeiro para a categoria. Ciente do encontro que acontecerá na próxima segunda-feira dia 23 de março, a categoria decidiu esperar e agendou nova assembleia para tomada de decisão diante da resposta da administração.

Em relação ao início do ano letivo sinalizamos os problemas recorrentes tais como: falta de alimentação escolar nos primeiros dias de aulas, falta de ventiladores nas salas de aulas, escolas necessitando de limpeza (capinagem), outras com a infraestrutura comprometida, falta de material de impressão em algumas escolas, falta de livros didáticos, e material apropriado para os alunos da EJA. Ressaltamos que alguns destes problemas foram discutidos em audiência no dia 23 de janeiro com a secretária de educação que nos informou que tem uma agenda para resolver as demandas da rede municipal.

Aproveitamos a oportunidade e convocamos os trabalhadores para a luta por uma sociedade justa, digna e participativa, tendo a educação como centro e a mola propulsora das transformações sociais e éticas.

Direção da Delegacia Sindical Rio Catolé Itapetinga