Trabalhadores em educação de São Felipe paralisam as atividades na próxima sexta, 13
Maioria decidiu em assembleia pela paralisação em prol de direitos como o reajuste salarial
Com o objetivo de assegurar direitos conquistados, trabalhadores em educação de São Felipe, no Recôncavo Baiano, farão uma paralisação na próxima sexta, 13, com ato em frente à sede do sindicato rural. A decisão de suspensão das atividades foi deliberada em assembleia realizada hoje, 10, no auditório da entidade.
A categoria tem indicativo de greve que deve ser votado em assembleia na próxima segunda, 16, às 9h, também na sede do sindicato rural. De acordo com o vice-coordenador da APLB em São Felipe, José Carlos de Andrade, o governo municipal não atende a pauta de reivindicação dos trabalhadores, nem se dispõe a acordos com a representação sindical.
A categoria reivindica pela revogação do decreto municipal nº 009/2018, de 10 de janeiro de 2018, que suspende por tempo indeterminado as concessões asseguradas no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal (Lei nº 740, de 25 de fevereiro de 2011) e o reajuste salarial, e pelo reajuste salarial garantido através da Lei do Piso Nacional (nº 11.738/2008).
Segundo a APLB São Felipe, o secretário de Administração do município, Silvio Ricardo, afirmou que os professores terão reajuste zero em 2018. Unindo forças para a luta sindical, estiveram presentes na assembleia o professor Carlos Augusto, diretor da Delegacia Sindical do Planalto e a professora Rita Alina, diretora executiva da Regional Serrana.
Após as deliberações, a representação sindical da APLB em São Felipe enviou ao prefeito, Rozálio Souza, e à secretária de Educação, Maria da Glória Reis, um ofício comunicando sobre a paralisação acordada em assembleia, bem como sobre o indicativo de greve. Caso o governo municipal, num prazo de até 48h, atenda à proposta da APLB Sindicato, as atividades podem ser suspensas com aviso prévio. Nenhum direito a menos!
Texto: Rafael Lopes (Ascom/APLB Cruz)
Fotos: Diretoria APLB Cruz