Trabalhadores e dirigentes sindicais da CTB fizeram uma grande manifestação na manhã de terça-feira (26), em Salvador e outros estados para cobrar a redução da taxa básica de juros da economia e a geração de mais empregos, com melhor distribuição de renda. O ato, realizado conjuntamente com a Nova Central Sindical, aconteceu em frente ao Banco Central, na avenida Garibaldi. Diretores da APLB-Sindicato participaram da mobilização em Salvador e também em Brasília. Fizeram parte do ato em Brasília, a vice-coordenadora da APLB-Sindicato Marilene Betros e os diretores Marcelo Araújo e Edimilson de Almeida. Já na capital baiana, os diretores Valdir Assis e Luciano Cerqueira acompanharam a mobilização junto com trabalhadores em educação.

Dezenas de trabalhadores compareceram ao evento e se revezaram ao microfone para conclamar a população a participar do dia nacional de mobilização por menos juros e mais desenvolvimento. “A sociedade está cobrando a geração de mais empregos, melhor distribuição de renda, mais saúde e educação para o povo. Cabe aos movimentos sociais cobrar isso e nós das centrais, estamos fazendo o nosso papel”, afirmou José Ramos, presidente da Nova Central.

Os manifestantes lembraram ainda da grande marcha realizada em Brasília no mesmo horário e reforçaram a necessidade de que todos se juntem para pressionar o governo a mudar a política econômica vigente, privilegiando ações que aumentem os investimentos nas áreas sociais e favoreçam os setores produtivos da economia.

“O Brasil avançou muito nos últimos anos, mas nós queremos mais políticas que melhorem as condições de vida de toda a população e a redução dos juros é fundamental para que isso aconteça. A taxa de juros influencia diretamente na vida de todos, pois os juros altos reduzem o poder dos trabalhadores e trabalhadoras, principalmente daqueles que precisam comprar a prazo”, lembrou a vice-presidente da CTB Bahia, Rosa Souza.

Rosa ressaltou ainda a importância da união das centrais sindicais em torno das bandeiras prioritárias da classe trabalhadora como o fim do fator previdenciário, a defesa do SUS, mais empregos, educação e saúde de qualidade. “A luta das centrais pela redução dos juros não acaba aqui, vamos continuar nas ruas pautando as discussões com o governo e representando os trabalhadores na luta por melhores condições de vida”, concluiu.