Professores de Vera Cruz denunciam autoritarismo de secretário de Educação e anunciam paralisação em 31 de outubro

Professores de Vera Cruz denunciam autoritarismo de secretário de Educação e anunciam paralisação em 31 de outubro

 

Os trabalhadores em Educação de Vera Cruz estão indignados com as ameaças feitas pelo secretário de Educação do município em relação à participação da categoria na paralisação que será realizada em 31 de outubro. Em documento, o secretário Raimundo Pereira Gonçalves Filho informa que professores e outros servidores terão os dias descontados; processos de enquadramento suspensos; além de outras medidas autoritárias.

Os professores de Vera Cruz citam a Constituição Federal: Art. 9º para contra-argumentar o documento do secretário.

Diz o texto “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

Qualquer tipo de ameaça ao grevista ou promessa de prêmio ou promoção aos não grevistas constitui ato antissindical, tal como definido na Convenção 98 da OIT (ratificada pelo Brasil, em 1952), que justifica, até, a apresentação de queixa junto ao Comitê de Liberdade Sindical da referida Organização.

Ato de flagrante ilegalidade, pois como dispõe o § 2º., do art. 6º. da Lei n. 7.783, “É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento”.

Assim, os trabalhadores em Educação de Vera Cruz reafirmam seu propósito de paralisação no dia 31 e em outras datas de paralisações nacionais.

Veja reportagem no Visão Cidade

A APLB-Sindicato Núcleo Vera Cruz informa que os Trabalhadores em Educação do Município de Vera Cruz decidiu hoje, 23 de outubro de 2017, em assembleia ordinária, que fará MOBILIZAÇÃO amanhã, terça-feira, na Câmara de Vereadores e PARALISAÇÃO no dia 31 de outubro, terça-feira, com ato também no paço da Câmara de Vereadores.
A categoria cobra do prefeito Marcus Vinicius mais seriedade com as Leis da Educação e o cumprimento delas.
Os trabalhadores da educação estão esperando desde janeiro, data base da categoria, o ajuste da tabela salarial, conforme o artigo 47 do Plano de Carreira, Lei 855/2011, e também outras demandas, como enquadramento, mudança de nível, qualificação profissional, cumprimento do Piso Salarial dos Professores, Reserva da Jornada, avanço na tabela do Profuncionário para os funcionários de escolas que se qualificaram, licença prêmio, cortes nos auxílios transporte e alimentação, proibição de licença para estudos de cursos para qualificação, agilidade nas respostas protocoladas pelo servidor e clareza nos atos municipais.
A assembleia de hoje no auditório do Colégio Daulia Angélica deixou claro a insatisfação da categoria com a gestão municipal que até hoje não respondeu de forma positiva e ágil às demandas da Educação, sempre atrasando os anseios, retirando direitos adquiridos e realizando cortes nos salários dos servidores.

APLB Vera Cruz

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