De acordo com o site Ação Popular, a polícia tencionou a manifestação dos professores no dia 29 de dezembro, no município de Sento Sé. O que seria um movimento pacifico, terminou ficando tenso quando policiais militares compareceram à Praça Central e solicitaram dos professores que retirassem o som do local. Segundo o professor Ahilton Rodrigues os trabalhadores de educação nunca passaram por tamanho constrangimento em seu município.
Esta foi a segunda manifestação de protesto contra a decisão da prefeita Ana Passos (PSD) por não pagar no dia 20 de dezembro o restante do 13º salário da categoria, transferindo para o dia 2 de janeiro.
Segundo a APLB-Sindicato, a prefeitura tem dinheiro em caixa, mas acha por melhor maltratar e humilhar os profissionais de educação sem se importar com os compromissos e necessidades de cada pai ou mãe de família. Para alguns professores, a presença da polícia significa um péssimo sinal do que pode acontecer nos próximos três próximos anos desta administração. “Uma coisa que nunca aconteceu em nosso município, e hoje aparece a polícia pedindo que retirássemos o som da praça”, lamentou Ahilton, coordenador regional da APLB–Sindicato.
Por sua vez, o Coordenador da APLB, Núcleo de Sento Sé, Antonio José Muniz da Silva, em contato com a reportagem do AP, afirmou que caso o som fosse retirado do local, impossibilitaria a realização do ato público. “Nós perguntamos a eles se tinham alguma determinação judicial ou autorização do comando para retirar o nosso som, eles alegaram que não. Então decidimos ficar, realizamos passeata com manifestações pelas ruas da cidade e logo depois encerramos com ato na frente da prefeitura”. Ele afirmou ainda que até o irmão do secretário e ex-prefeito Juvenilson Passos, Milson Passos – funcionário contratado e ainda fazendo parte da lista de nepotismo junto com o irmão, que é marido da prefeita ocupando o cargo de secretário de administração, queria impedir o funcionamento do som. “Pois este irmão de Juvenilson e cunhado da prefeita ameaçou o funcionamento do som, alegando que precisaria de um alvará”, lamentou.
Os professores ficaram mais revoltados quando descobriram através do sistema do Banco do Brasil que na sexta-feira, 29, foi depositado pelo Governo Federal mais dinheiro na conta da prefeitura. “Entrou mais de R$ 1,1 milhão e mesmo assim a prefeita não pagou o restante de nosso dinheiro.”
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