Professores de Aracatu realizam manifesto e não descartam possível greve no início do ano letivo
Fonte: http://www.97news.com.br/
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Aracatu, a 35 km de Brumado, realizou na manhã de terça-feira (07) um manifesto em frente a Prefeitura Municipal para discutir a situação dos atrasos nos pagamentos dos funcionários da rede pública e uma possível paralisação das atividades nas escolas municipais no início do ano letivo. Em entrevista a um portal de Imprensa, a professora e membro da APLB/Sindicato, Viviane Meira esclareceu o protesto. Segundo ela, ofícios foram encaminhados a Secretaria Municipal de Educação, e as respostas não foram concretas. “As respostas que obtivemos foi sempre assim, que o recurso que havia entrado no dia 30 de novembro de 2019, não tinha data para fazer o pagamento. Sendo que nós temos um controle de que, 40% dos servidores que estavam com os salários atrasados, estavam recebendo normalmente. Agora a gente não entende o porque que só dava para pagar os funcionários”, explica a professora. Em relação ao atraso no pagamento dos educadores, a sindicalista acredita que o município de Aracatu está com a folha “inchada” e, diante disso, tem dificuldades em pagar os vencimentos dos profissionais da educação. O que obrigou a gestão a encurtar o ano letivo de 2019. “Eu acredito que isso possa ter ocorrido. É tanto, que o ano letivo de Aracatu foi suspenso no dia 30 de novembro do ano passado. Justamente com a justificativa que o município não teria condições de pagar o mês de dezembro”, relata Viviane. Com o impasse entre prefeitura e os servidores da educação, os manifestos com a indicativa de greve começam a ser realizados no município. O que pode prejudicar o início do ano letivo em 2020. “Os professores já estão assim, prevendo, teremos que enfrentar uma luta, e a gente já tem uma pauta para os meses de janeiro e fevereiro, inclusive com jornada pedagógica, e a nossa pauta é esta, que a gente continue nos mobilizando durante qualquer ato sobre a educação em Aracatu. Então a greve não está descartada, podemos entrar o ano letivo em greve”, ressaltou. Os servidores cobram ainda o Plano de Carreira e o respeito com o Estatuto do Servidor.