Após a abertura do Seminário Internacional, foi instalada a Mesa que discutiu “A crise capitalista e os impactos no mundo do trabalho”. O alemão Peter Poschen, chefe do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil fez uma explanação sobre a crise mundial e o mercado trabalho com repercussão em terras brasileiras. Ele enfatizou que a desigualdade econômica impede o crescimento.
Sérgio Barroso, diretor da Fundação Maurício Grabois,falou em seguida sobre os 100 anos da Revolução Russa de 1917, as grandes crises mundiais de 1873 a 1896, de 1929 a 1939 e a atual que, de acordo com sua análise, começou em agosto de 2007. Financeiras americanas confiaram de modo excessivo em clientes que não tinham bom histórico de pagamento de dívidas nos últimos anos. Esse tipo de financiamento, de alto risco, é chamado de “subprime” (traduzido como “de segunda linha”). Sérgio Barroso falou também das revoluções industriais e tecnológicas, detendo-se na atual, que seria a 4ª e diz respeito à Internet e a velocidade da informação. A busca do detentor dos meios de produção é sempre a mais valia do trabalhador, pontuou o palestrante.
O português Augusto Coelho Praça, dirigente da Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), membro do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1999-2003 e 2016-2020, responsável pelo Departamento de Relações Internacionais da CGTP-IN entre os mandatos 2012-2016 e 2016-2020, falou da quarta revolução industrial e o futuro do trabalho.
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