Prefeito de Poções não honra acordo e sofre repúdio dos professores
Veja a carta feita pelos professores e professoras da Rede Municipal de Poções:
Professores e professoras da Rede Municipal de Ensino Público de Poções repudiam atitude do prefeito
Luciano Mascarenhas
Depois de quase dois meses de negociação, a campanha salarial foi encerrada dia 12 de maio de 2009, mediante um acordo entre a APLB – Sindicato Delegacia Pastoril Poções e o prefeito Luciano Mascarenhas, nos seguintes termos:
8% em maio com base no salário de abril e 8% em agosto com base no salário de julho e mais 2,8% a depender dos repasses do FUNDEB.
Pelo acordo firmado, o prefeito deveria encaminhar o projeto de reajuste ao Legislativo até o dia 18.05.2009 mas não o fez. A categoria esperou até o dia 25.05.2009, mas o Projeto de Lei não foi enviado. Para decepção de todos, depois de tudo acertado, o prefeito Luciano Mascarenhas convocou a diretoria da APLB – Sindicato para dizer que não ia pagar o reajuste acordado.
Não dá para entender nem aceitar que, depois de cinco rodadas de negociação se chegue a um acordo e, duas semanas depois, venha dizer que não pode efetuar o reajuste por problemas contábeis, já que o acordo foi firmado a partir de uma contraproposta do próprio Executivo e as reuniões foram realizadas com o Prefeito, contadores, assessores jurídicos, secretários, representante do FUNDEB e chefe do controle interno. A atitude do Prefeito revela despreparo político e administrativo dele e de sua equipe.
Com esse comportamento o governo Juventude em Ação, iludiu e prejudicou os professores e professoras da rede municipal de ensino que estavam contando com este reajuste para aliviar seu orçamento e honrar seus compromissos. Por isso, nós professores da rede municipal manifestamos publicamente nosso repúdio.
Não aceitamos a decisão do Prefeito;
Não somos responsáveis pelos erros do administrador;
Não admitimos o rompimento do acordo;
VAMOS LUTAR ATÉ O ACORDO SE CONFIRMAR
APLB – Sindicato Delegacia Pastoril
Poções, junho de 2009