Pesquisa da APLB revela que prefeitura de Salvador não cumpre o TAC-EJA; resultado foi entregue ao MP-BA e a SMED
A APLB-Sindicato entregou hoje (06/03) à Secretaria Municipal de Educação (SMED) e ao Ministério Público na Bahia (MP-BA) o resultado da pesquisa feita pela entidade para identificar o número de turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que foram fechadas em Salvador. O estudo (veja abaixo) apresentado pela APLB na reunião com o promotor de Justiça, Valmiro Macêdo, mostrou que a prefeitura da capital não cumpre o Termo de Ajuste de Conduta da EJA (TAC-EJA).
“Ainda temos fechamento de turmas, uma matrícula que não atende a demanda do aluno da EJA, movimentos de não respeitar a autonomia da escola”, disse Arielma Galvão, diretora de Educação do sindicato. A APLB faz parte da Comissão de Debate da Educação de Jovens e Adultos (CODEJA), coordenada pelo MP-BA, e tem monitorado o TAC-EJA, que tem como tema “Irregularidades no Fechamento de Unidades de Ensino e Turmas de Educação de Jovens e Adultos”.
“Vamos solicitar ao secretário municipal de Educação, Thiago Dantas, uma resposta à APLB a respeito deste levantamento, até porque temos identificado outras situações além dessas apontadas pela entidade. Faremos este questionamento e, posteriormente, marcaremos nova reunião, com a presença do secretário, da APLB, para discutirmos e encontrarmos um caminho que resolva a situação da EJA no município”, disse o promotor Valmiro.
Arielma informou ainda que a APLB segue atuante na política de fortalecimento da modalidade e, esta semana, já solicitou audiência na Câmara Municipal de Salvador para tratar do tema.
A pesquisa realizada pela APLB foi disponibilizada à categoria durante cinco dias. Representantes de 42 escolas responderam o questionário, a maioria, professores da EJA.
VEJA O RESULTADO (utilize as setas contidas no rodapé da imagem para avançar as páginas)!
Oficio ao MP sobre a EJA