Pesquisa da APLB revela: 93.6%  dos educadores (as) são contra volta às aulas sem vacina

Pesquisa da APLB revela: 93.6%  dos educadores (as) são contra volta às aulas sem vacina

Entre os dias 9 e 13 de novembro, a APLB-Sindicato realizou uma pesquisa para conhecer a opinião dos trabalhadores em Educação sobre a possibilidade de retorno às aulas presenciais antes da chegada da vacina contra a Covid-19. Entre os entrevistados, 93.6% acham que a reabertura das escolas só deve ocorrer após a vacinação contra o coronavírus. Esta também é a opinião da APLB, de acordo a direção da entidade.

Responderam à pesquisa 12.881 trabalhadores da rede pública de ensino de Salvador, entre eles, professores (as), coordenadores (as) pedagógicos (as), gestores (as) escolares e demais servidores (as) das unidades de ensino.

No dia 1º deste mês, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) afirmou que as atividades educacionais devem ocorrer em um formato híbrido, mas não informou quando as aulas podem retornar.

Na última quarta-feira (2), o governador Rui Costa afirmou que “não há como sinalizar o retorno às aulas”, devido ao aumento dos índices de contaminação na Bahia.

O Governo do estado prorrogou até o dia 17 de dezembro o decreto nº 19.586, que mantém suspensas as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada. O decreto também proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como shows, eventos religiosos, feiras, apresentações circenses, eventos científicos e passeatas.

 

Dados da Pesquisa

81.4% dos entrevistados se identificaram como mulheres, enquanto 18.6% como homens

86.2% dos entrevistados trabalham como professores. Os outros variam entre as profissões de coordenador (a), gestor (a) e vice-gestor(a) e servidor (a)

70.9% trabalham na rede municipal de ensino, 24% na rede estadual e 5.1% em ambas as redes

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