Paralisação nacional: algumas das notícias veiculadas na imprensa

Paralisação nacional: algumas das notícias veiculadas na imprensa

Foto: Manoel Porto

A Tarde On line

11/05/2011 às 11:51

Paralisação deixa estudantes baianos sem aulas

Por: Clarissa Pacheco

Estudantes das redes municipal e estadual de ensino na Bahia estão sem aulas, nesta quarta-feira, 11, por conta de uma paralisação nacional de 24 horas dos professores. A mobilização deixa pelo menos 1,3 milhão de alunos da rede estadual e cerca de 180 mil jovens das escolas municipais de Salvador fora da sala de aula.

A categoria reivindica a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), além do cumprimento do pagamento integral no Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), de R$ 1.529,97, que vinha sendo feito com defasagem de R$ 115,12 por conta de um erro na arrecadação fiscal do Fundeb.

De acordo com o diretor de assuntos jurídicos da APLB, Paulo Bonfim, o dia é de seminários e manifestações na capital e em cidades do interior. “Em Salvador, optamos por realizar o I Seminário de Saúde dos Professores, que acontece durante todo o dia na Fundacentro. No interior, há manifestações e também alguns seminários sobre educação”, afirmou Bonfim.

A paralisação nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), conta com uma programação em Brasília que reúne 41 entidades ligadas à organização. Além de um ato em frente ao Congresso Nacional, a programação inclui reunião com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, visitas aos gabinetes dos parlamentares e audiência pública na Câmara dos Deputados com o tema “Qualidade da Educação”.

A equipe de reportagem do A TARDE entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) que informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que uma reunião estava sendo realizada no final da manhã com o secretário Osvaldo Barreto para tratar do assunto. A equipe não obteve êxito ao tentar entrar em contato com a Secretaria Municipal de Educação de Salvador.

Quadro funcional – Ao todo, 45.170 professores atuam na rede estadual e 4.500 nas escolas municipais de Salvador, além de cerca de 5 mil docentes ligados ao Reda, que também estão parados hoje.

De acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o Estado conta com um total de 1.829 escolas estaduais, sendo 335 em Salvador. Na rede municipal, Salvador conta com 418 unidades educacionais, que atendem a 180 mil alunos.

 

 

 

11/05/2011 às 11:14

| ATUALIZADA às 11:34 |

 

Professores de Conquista aderem à paralisação nacional

Por: Juscelino Souza | Sucursal Vitória da Conquista

Os professores da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, suspenderam as atividades nesta quarta-feira, 11, em adesão à paralisação nacional da categoria que cobra a implantação imediata do piso salarial nacional. O movimento atinge 1,2 mil professores e deixa sem aulas, nesse dia, um contingente de, aproximadamente, 25 mil alunos nas 203 escolas da rede municipal.

De acordo com o Simmp, sindicato local dos professores, os profissionais também exigem o cumprimento da carga-horária. Na perspectiva dos trabalhadores, o máximo de dois terços da carga-horária deve ser usado para o desempenho das atividades de interação com os alunos, e um terço para ACs (Atividades Complementares), como planejamento de aula. Atualmente, esse período, segundo os docentes, não é levado em conta, considerando apenas o horário em sala de aula.

O dia de protesto e atividades extra-classe está sendo marcado em Conquista por uma assembleia no auditório do Centro de Aperfeiçoamento Profissional (CAP) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e um ato público na sede da prefeitura. A programação inclui, ainda, uma rodada de negociação entre diretores do sindicato e Secretaria de Educação à tarde.

“A decisão da adesão ao movimento foi tomada pelos representantes sindicais das escolas e creches da rede municipal, em reunião com a direção do sindicato na última quinta-feira, 5, na Agência de Desenvolvimento Trabalho e Renda, para discutir as propostas apresentadas pela prefeitura na primeira rodada de negociação com a categoria”, explicou o presidente do Simmp, Cezar Nolasco.

Segundo ele, a minuta do Plano de Carreira da Administração Municipal, bem como as mudanças na estrutura da tabela salarial docente, também motivaram os professores a paralisarem as atividades escolares. “Isso porque ambas as proposições não contemplam os anseios da categoria”.

Nolasco não descarta a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado. “Na assembleia desta quarta-feira os professores votarão o indicativo de greve”, finalizou. A Secretaria de Educação não se manifestou sobre o assunto.

 

Bahia Notícias

 

PROFESSORES REALIZAM PARALISAÇÃO NESTA QUARTA

 

Professores das redes municipal e estadual de ensino da Bahia paralisaram as atividades nesta quarta-feira (11), em consonância com a manifestação nacional coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com o órgão, o objetivo é pedir aos parlamentares a aprovação ainda este ano do Plano Nacional de Educação (PNE) e cobrar dos gestores públicos o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Segundo o o diretor social do Sindicato dos Trabalhadores, José Lucas Sobrinho, pelo menos 66 mil professores não estarão em sala de aula nesta quarta,  em exigência do pagamento integral do piso salaria de R$ 1.597, previsto na lei. “Todos os estados ficaram imbuídos de organizar manifestações”, relata. Cerca de 3,5 mil professores de Feira de Santana programam ato público na Praça Nordestino, centro da cidade, e há registros de paralisação também em Ilhéus e Itabuna. Todas as escolas de Salvador estão sem aulas nesta quarta-feira. Informações do portal G1.

 

 

G1

11/05/2011 09h06 – Atualizado em 11/05/2011 11h03

Professores na Bahia aderem à paralisação nacional nesta quarta

Escolas municipais e estaduais estão sem aula.
Eles cobram o cumprimento do piso salarial da categoria.

Professores das redes municipal e estadual de ensino da Bahia paralisaram as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (11). Eles aderem à manifestação nacional coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com o órgão, o objetivo é solicitar aos parlamentares a aprovação ainda este ano do Plano Nacional de Educação (PNE) e cobrar dos gestores públicos o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) – Lei 11.738/08, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal no dia 6 de abril.

 

Segundo o diretor social do Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Bahia (APLB), José Lucas Sobrinho, pelo menos 66 mil professores não estarão em sala de aula nesta quarta, em exigência do pagamento integral do piso salarial no valor de R$ 1.597 para o magistério, previsto na lei. “Por conta disso todos os estados ficaram imbuídos de organizar manifestações”, explica.

Escolas de Salvador estão sem aulas nesta quarta-feira e a previsão é de que os professores se reúnam para mobilização no centro da cidade ainda nesta manhã.

Municípios

Cerca de 3.500 professores participam da paralisação em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, e agendaram ato público na Praça Nordestino, centro da cidade, a partir das 9h. Há registros de paralisação também em Ilhéus e Itabuna, sul da Bahia, e em Barreiras, na região oeste. No norte da Bahia, cerca de 54 escolas e 84 anexos (locais em que funcionam escolas) de nove municípios estão fechados. Segundo a Diretoria Regional de Educação, pelo menos 1.850 professores participam da mobilização e pelo menos 50 mil alunos estão sem aula no norte baiano.

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