Nivaldino Felix: Notas sobre o Conselho Sindical da regional do Recôncavo
Foi realizada na última sexta-feira (29/11) a reunião do Conselho Regional Sindical – Regional do Recôncavo baiano, no município de Amélia Rodrigues, com a participação de quase todos os núcleos da APLB-Sindicato. A atividade foi marcada por ricos debates, ao longo do dia.
O turno da manhã foi todo dedicado à discussão sobre o piso salarial nacional dos funcionários que trabalham em escola. À tarde, o debate contou com a presença do coordenador-geral do Sindicato, Rui Oliveira; do Dr. Maximiliano Ataíde, advogado da entidade; e da diretora regional Ivone Azevedo, que falou sobre diversos assuntos, como a criação de um fundo financeiro, que foi aprovado por unanimidade.
Rui fez uma excelente análise de conjuntura, abordando a questão do golpe contra a democracia que estava em curso Brasil, depois que Bolsonaro perdeu a eleição para o presidente Lula. Mas, ao mesmo tempo, no âmbito das eleições municipais, a esquerda foi derrotada de forma fragorosa.
A discussão sobre o Plano de Luta ficou para depois. É importante ressaltar o debate sobre piso dos funcionários de escola no contexto de um encontro regional dos trabalhadores em educação.
Quero aqui agradecer a nossa grande guerreira e diretora regional Professora Maria Raimunda Oliveira Santana Dantas, que coordenou as duas mesas com autoridade e competência.
Portanto, parabéns principalmente para a nossa diretora Maria Raimunda Dantas pelo acolhimento.
CONCURSO PÚBLICO
Muitas prefeituras e o governo do Estado há muito tempo não fazem concurso público para o segmento dos trabalhadores em educação que trabalham em escola. Em muitos estados, 70% ou mais são terceirizados ou contratos temporários. Está forma de contratação no balaio político serve como moeda de troca.
É por isso que pretendemos lançar uma campanha estadual por concurso público, mas para isso precisamos da compreensão dos nossos dirigentes estaduais, diretores de núcleo, delegacias e regionais da nossa entidade para que tenhamos êxito nessa campanha.
PORQUE O FUNCIONARIOS É UM EDUCADOR
A resolução 05 do Conselho Nacional de Educação e a Câmara de Educação Básica de 22 de novembro de 2005 consideram que todos funcionários e funcionárias são todos educadores. A lei 12014/09, devido à alteração na lei 9394, de dezembro de 2006, discrimina quem são os profissionais em educação.
Isso possibilitou a criação do curso técnico pedagógico do Profuncionario, da busca pela identidade profissional, área 21. Portanto, está aí porque os funcionários são educadores e de certa foi criado um novo conceito educacional no ambiente escolar.
Nivaldino Felix é diretor da APLB, pesquisador e educador.