Diante de um contexto político complicado, a APLB-Sindicato tem atuado como protagonista nesse momento histórico, onde permeia uma onda fascista dirigida por uma classe dominante golpista e conservadora.
A intensa participação política da nossa entidade é uma demonstração de que ela não é letárgica, como querem fazer crer alguns, e nunca foi. Podemos observar as recentes atividades organizadas pela APLB, dia 15 de março na mobilização nacional promovida pela CNTE, quando a APLB teve um papel destacado em nível nacional , realizamos no dia 24 de abril o lançamento do Portal, que vai melhorar a nossa comunicação com nossa base social. No dia 28 participamos com muita altivez da vitoriosa greve geral. Em toda a Bahia não funcionou uma escola, nos 417 municípios, nos destacamos tanto na atividades no Iguatemi, fechando o shopping, e à tarde na grande caminhada com mais de 70 mil pessoas.
Fizemos no dia 25 de março um ato interreligioso na Fundação João Fernandes da Cunha, antigo Clube Cruz Vermelha. Este evento teve como objetivo envolver as religiões no sentido de que essas instituições mobilizem seus adeptos na luta contra a reforma da Previdência e trabalhista. No dia 27 de abril a APLB, foi homenageada pela Assembleia Legislativa nos seus 65 anos de garra e luta. No evento, estavam presentes diversas entidades representativas da sociedade, que foram prestigiar o lançamento do Portal e a comemoração.
Com isso, queremos demonstrar que nossa entidade não é puramente economicista. Ela é um elemento político que tem como missão estratégica conscientizar e organizar a categoria assim, como dizia Lênin, o grande condutor da revolução socialista na União soviética, “o sindicato é escola de educação política dos trabalhadores”. Portanto nossa instituição tem esses dois lados: a ação política e a luta pelas necessidades imediatas da categoria.
Hoje, a APLB é o maior sindicato do Nordeste e segundo do Brasil, em Educação, e carrega em seu bojo uma base social de 80 mil associados, que promovem a luta o ano todo, seja na capital ou no interior nossa entidade estará sempre em evidência. Nunca paramos, porque sabemos da nossa responsabilidade em estar dirigindo algo que é uma força política social paralela que pode fazer frente a governos municipais, estadual e federal. Vide a greve de 115 dias que realizamos com a categoria em 2012. Foi uma participação heroica e obtivemos uma vitória política contra o governo estadual e, nos anos seguintes, uma vitória econômica.
No interior, nossas bravas guerreiras e nossos bravos guerreiros enfrentam prefeitos reacionários e truculentos, com o objetivo de lutar pelo bem estar da nossa categoria e do nosso povo.
VIVA A APLB NOS SEUS 65 ANOS DE MEMORÁVEIS LUTAS!
Nivaldino Felix
Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato