Sessão Solene em homenagem à APLB-Sindicato na Assembleia Legislativa da Bahia

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Reflexão política e confraternização deram o tom da sessão especial em homenagem aos 65 anos da APLB-Sindicato, realizada na manhã de quinta-feira (27 de abril), na Assembleia Legislativa da Bahia. Os deputados estaduais Fabíola Mansur (PSB) e Fabrício Falcão (PCdoB), proponentes da iniciativa, presidiram a sessão que destacou a trajetória política da APLB em defesa da educação pública, de qualidade e socialmente referenciada, da democracia, e dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro.

Os discursos de todos os participantes, além dos destaques à trajetória de lutas da APLB, foram permeados pela análise da atual conjuntura política, chamando a atenção para o importante papel das entidades do movimento social na mobilização dos trabalhadores e de todo o povo contra as medidas regressivas do governo Temer, que quer acabar com direitos dos trabalhadores.

Durante a sessão, alguns ex-presidentes da APLB-Sindicato foram homenageados com placas comemorativas. A programação incluiu números musicais, como a participação do Coral do Sinpojud, a exibição de vídeos de parlamentares e outras personalidades baianas com depoimentos saudando a APLB pelo aniversário e pela história de luta. A senadora Lídice da Mata (PSB) e a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) gravaram depoimentos em vídeo sobre a entidade.

A sessão solene foi encerrada com a execução do Hino ao Dois de Julho. Em seguida, os convidados se reuniram no foyer, onde foi servido o bolo de aniversário em clima de confraternização, com direito a mais música ao vivo.

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, afirmou que grande parte das conquistas obtidas pela classe trabalhadora no Brasil nos últimos será jogada fora com a aprovação das reformas trabalhistas e da Previdência. “O movimento sindical vai ter que se reinventar com a reforma trabalhista se quiser sobreviver. E, se essa outra reforma passar, será o fim da previdência pública”, discursou o dirigente sindical. Ele sustenta que essas reformas só trarão prejuízos para classe trabalhadora.

“Nós teremos nossos salários reduzidos,  não teremos  mais empregos,  não teremos mais Previdência, nossos filhos não terão mais futuro e para a gente só vai restar chorar pelo leite derramado”. Por isso, prosseguiu Rui, “só a informação e a união dos trabalhadores de diversas categorias podem nos munir de forças para desconstruir estas reformas do governo Temer”. 

Além do professor Rui, da deputada Fabíola e do deputado Fabrício, também estiveram na mesa da sessão especial, a vice-coordenadora da APLB-Sindicato, Marilene Betros, a vice-reitora da Uneb, Carla Liane; o 2º secretário da APLB-Sindicato, Claudemir Nonato (Pig); o representante da Associação de Funcionários Públicos da Bahia, Carlos Kruschewsky; a coordenadora da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia, Marinalva Nunes; o representante do Conselho de Educação da Bahia, o ex-presidente da APLB, Sérgio Guerra; e a ialorixá do terreiro Ilê Axé Obá Legi Omi, Maria Rosimeire. 

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Fotos: Jéssica Menezes dos Santos e Getúlio Lefundes

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