Manifestação em frente à SEC

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Professor protesta no CAB

 

MARJORIE MOURA
mmoura@grupoatarde.com.br

 Diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB-Sindicato) realizaram, ontem à tarde, manifestação em frente à Secretaria de Educação (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), contra a falta de solução de questões como a excedência de professores em escolas do Centro da cidade e o não-pagamento da mudança de nível.

Segundo o diretor de imprensa da entidade, professor Jorge Carneiro, um grupo de docentes do Colégio Severino Vieira participou da manifestação por apresentar um dos maiores contingentes dos chamados professores excedentes. Segundo Carneiro, dos 50 docentes que estavam na situação, restam hoje 38. Mas, para que esse total seja diminuído, é necessário que a enturmação (reunião de turmas com poucos estudantes) resulte em salas com no máximo 34 estudantes, diz, para que os excedentes cheguem a 20 e não seja comprometida a prática pedagógica.

Ele acrescentou que a portaria da SEC que trata das matrículas estabelece que cada sala tenha entre 34 e 45 alunos, numa proporção de uma área de 1,20 m² por estudante. O coordenador geral do sindicato, Rui Oliveira, diz que a entidade não reprova a transferência de professores para onde a demanda de alunos por professores é maior, como no subúrbio, mas avalia que a SEC deve avaliar melhor a quantidade de alunos por sala.

PERIFERIA – O superintendente de recursos humanos da SEC, José Carlos Barreto Sodré, explica que para cada sala de aula são mobilizados 11 professores do ensino médio, além de laboratórios especiais de informática e biblioteca. Ele acrescenta que as salas de aulas do Severino Vieira têm capacidade para abrigar entre 43 e 45 alunos.

Mas avalia que a maior resistência dos professores é relacionada a uma possível transferência para escolas do subúrbio. “Os professores serão tão respeitados como em qualquer escola da cidade. Os que não se enquadrarem no projeto político pedagógico das suas atuais unidades serão transferidos. Serão designados e, no caso de não atenderem às convocações, serão retirados da folha de pagamento”, disse.

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