Mais de 20 crianças passam mal após dedetização de escola em Caravelas – Ba
Uma dedetização realizada em uma escola municipal na cidade de Caravelas, no extremo sul da Bahia, terminou com 24 pessoas internadas após passarem mal nesta terça-feira (10). Deste total, 21 eram alunos da unidade.
De acordo com informações da TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia na região, o caso aconteceu na Escola Municipal Francisco Henrique dos Santos, localizada no distrito Rancho Alegre.
Além dos alunos, um porteiro e dois monitores foram levados para duas unidades de saúde de Teixeira de Freitas, a cerca de 23 km de distância. Conforme informações da prefeitura local, o município realiza periodicamente dedetização em escolas, postos de saúde e hospitais, entre dezembro e junho.
De acordo com a direção da escola, o serviço foi feito na segunda-feira (9), por volta das 14h. A informação dada pela empresa responsável era de que o espaço poderia ser utilizado após seis horas. No entanto, nesta terça-feira, por volta das 9h, mesmo passado mais tempo que o sinalizado pela empresa, os alunos e funcionários começaram a passar mal.
Uma estudante relatou que sentiu um cheiro muito forte e logo em seguida, uma menina desmaiou.
“As professoras chegaram ela e começaram a abrir as janelas da sala. Eu comecei a passar mal”, contou.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Teixeira de Freitas, os alunos foram atendidos na Unidade Materno Infantil (UMI) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Entre os sintomas apresentados estavam: tontura, coceira no corpo, náuseas, dor nos membros inferiores e falta de ar.
Os alunos passaram por exames, que não deram nenhuma alteração, foram liberados e passam bem. De acordo com o prefeito Silvio Ramalho, os tanques da escola foram levados e a água foi substituída. A orientação médica era aguardar 48 horas para o retorno dos alunos, mas ele preferiu aguardar mais. As aulas vão retornar na segunda-feira (16).
Por meio de nota, a Detox Controle Profissional de Pragas, responsável pela dedetização na escola, lamentou o ocorrido e explicou que os produtos utilizados foram registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e são de uso restrito para empresas especializadas.
Do G1