Livramento: APLB-Sindicato realiza seminário
Especialista diz que professores livramentenses são enganados
A APLB Sindicato, Núcleo-sede de Livramento, promoveu um seminário em 06 de fevereiro, no auditório do Centro Diocesano, onde reuniu trabalhadores da educação e autoridades dos cinco núcleos (Livramento, Paramirim, Jussiape, Rio de Contas e Dom Basílio) pertencentes à Delegacia Sindical Rio de Contas. A palestrante foi a especialista professora Marlene Aparecida Chaves – diretora Regional Teófilo Otoni/MG da Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais – FESEMPRE.
A professora Marlene iniciou sua fala dizendo ter achado graça de recente artigo em um site do município, em que dizia que o município de Livramento era o primeiro a pagar o Piso Nacional dos professores e afirmando que os professores livramentenses estão sendo lesados em seus salários.
Presentes na reunião os vereadores Aparecido Lima, Antônio Luis e José Araújo, estes dois últimos mais tarde seriam confirmados como membros da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Livramento, o vereador José Roberto, de Jussiape, e o secretário de Educação de Rio de Contas, Gineton Souza. Também marcou presença o vice-prefeito de Livramento, Gerardo Júnior.
Em quase duas horas de palestra foi abordado a prestação de contas do Conselho do FUNDEB, pois “o gasto dessa verba atinge diretamente aos interesses dos professores”, afirmou Marlene Chaves. Os Conselhos do FUNDEB dos municípios devem se reunir periodicamente, uma reunião mensal, para avaliar a prestação de contas do mês anterior.
Na parte final da palestra a Diretora da Federação dos Servidores Municipais e Estaduais, baseada em Leis, afirmou que os professores dos municípios presentes trabalham o equivalente a trinta horas semanais, mas recebem somente por vinte horas, uma vez que os mesmos permanecem integralmente em sala de aula, enquanto que a determinação legal é que seja 2/3 em sala e 1/3 em atividades complementares e estudos. Os que dão aulas por quarenta horas semanais deveriam estar recebendo por dois períodos de trinta horas.
Com os salários dos professores desses municípios defasados, Marlene Chaves conclamou os professores a se filiarem à APLB-Sindicato para fortes conquistarem seus reais direitos.
