Jequié: professores só iniciam ano letivo após o reajuste salarial

Jequié: professores só iniciam ano letivo após o reajuste salarial

Em assembléia realizada na manhã de terça-feira, 1° de fevereiro, no auditório da APLB/Sindicato, em Jequié, professores e professoras da rede municipal, reafirmaram que iniciarão o ano letivo após o reajuste salarial, proposta aprovada por unanimidade na assembleia de dezembro de 2010. A categoria reivindica a aplicação do índice de 37,64% de reajuste salarial e correção das perdas.

 

Além da reivindicação pelo reajuste salarial, a categoria também reivindica convocação de Concurso Público, Condições Dignas de Trabalho e Saúde do Trabalhador, Perícia Médica, Eleição direta para Diretor e Vice-Diretor, Segurança nas Escolas, Transporte Escolar, centralizar o Programa Nacional de Alimentação Escolar suspendendo a terceirização, Políticas permanentes de valorização dos Profissionais da Educação, dentre outras.

 

Encaminhamentos da Assembleia:

 

O ano letivo só terá inicio se houver o reajuste salarial;

 

Reunião do Comando de Greve na tarde desta terça-feira, 1º de fevereiro;

 

Nova Assembléia no dia 15 de fevereiro, às 16h, no auditório do sindicato, em seguida com manifestação na abertura dos trabalhos legislativos, quando o Prefeito estará presente.

 

TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESTÃO CONVOCADOS, NA CÂMARA MUNICIPAL!

 

Tiago Henrique

Jornalista

Assessor de Imprensa da APLB/Sindicato – Jequié-BA

www.aplbjequie.com.br

(73) 9151 1331 / 3525 5952 / 3526 1606

 

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ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

DA REDE MUNICIPAL DE JEQUIÉ

A APLB/Sindicato convida os trabalhadores e as trabalhadoras em educação da rede municipal de Jequié, da sede e dos distritos, para uma Assembleia Geral, nesta terça-feira, Dia 1º de FEVEREIRO, às 9h, no auditório da APLB, em Jequié, para discutir a seguinte pauta:

· Campanha Salarial;

· Inicio do ano letivo;

· Encaminhamentos.

 

CAMPANHA SALARIAL 2011:

É HORA DE TIRAR AS MÁSCARAS E PAGAR O PISO SALARIAL

Em 3 de janeiro de 2011 foi publicada, no Diário Oficial da União, Secção 1, páginas 4/5, a Portaria Interministerial nº 1.459, de 30 de dezembro de 2010, a qual estabeleceu o valor anual mínimo nacional por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, para 2011, a quantia de R$ 1.722,05.

Em comparação ao valor anual mínimo do Fundeb de 2010 (R$ 1.414,85), o percentual de reajuste foi de 21,71%.

A Lei 11.738, que regulamenta o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, estabelece:

“Art. 5º. O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.

Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007”.

Dada a vigência, sem alteração, da Lei do PSPN – em especial do artigo que trata do reajuste anual – a APLB/Sindicato reivindica a aplicação dos percentuais de 37,64%, de reajuste nos vencimentos mínimos iniciais da carreira do magistério, neste ano de 2011, considerando que o município de Jequié não aplicou o reajuste de 15,93% no salário inicial da carreira do Magistério definido nacionalmente para 2010. Com isso, promoveu a queda do poder aquisitivo dos trabalhadores em educação.

Diretoria da APLB/Sindicato

Delegacia Sindical do Sol Apromuje

 

Escola Municipal Adolfo Ribeiro: Secretaria de Educação interfere na escolha do novo diretor, desrespeitando a decisão da comunidade escolar

A vacância do cargo de diretor da Escola Municipal Adolfo Ribeiro se deu devido ao pedido de exoneração da professora Waldirene, diretora da escola há dois anos, dessa forma, os professores iniciaram um processo de discussão, sobressaltados com a possibilidade da indicação política, e entregou à senhora Secretária de Educação um documento, assinado pela comunidade escolar, indicando o nome do novo diretor da escola. No entanto, para a surpresa de todos, aconteceu o que a comunidade temia, a indicação política.

É bom lembrar que, em campanha, o prefeito Luiz Amaral comprometeu-se com a categoria, que se eleito, convocaria as eleições diretas para os cargos, no entanto, já na metade do mandato o compromisso ainda não se efetivou.

A APLB/Sindicato conclama os trabalhadores a repudiarem definitivamente essa prática e não aceitar nem um tipo de substituição de indicação nas escolas sem antes passar pela comunidade escolar. Exija o direito à escolha do seu diretor.

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