Irará – 15º Encontro de Funcionários da Educação Básica entra para a História
Nos dias 29 e 30 de julho foi realizado na cidade de Irará o 15º Encontro Estadual dos Funcionários da Educação Básica do Estado da Bahia. Neste evento tivemos a participação de quase 700 delegados de 60 municípios baianos, onde foi debatido diversos assuntos pertinentes ao segmento não-docente da educação como: Profuncionário; Planos de Cargos e Carreira Unificados; Diretrizes e Carreira dos Funcionários – Saúde do Trabalhador; assédio moral no ambiente escolar; terceirização e o prejuízo para o serviço público.
O evento teve como palestrantes o professor Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato; professora e diretora jurídica da APLB-Sindicato, Marilene Betros; professora Olívia Mendes; consultor da APLB, Joel Câmara; professor e vereador Bira; e o diretor de formação e técnico na área de Educação Nivaldino Felix.
No evento também foi importante a exibição de diversas atrações culturais locais. E destaque para inauguração da sede da APLB-Sindicato local.
Este encontro dos não-docentes demonstra mais uma vez que a APLB- Sindicato continua na luta para unificar todos os segmentos da educação, para que tenhamos um sindicato muito mais representativo buscando sempre acumular força para os enfrentamos vindouro com os patrões.
Isto demonstra a força da APLB, que é dirigida por uma diretoria que têm sobre o seu comando o companheiro Rui Oliveira que busca organizar professores e funcionários na luta por melhores dias sempre em direção ao um ensino de qualidade.
Também prestigiaram o evento as diretoras da APLB-Sindicato: professora Gercyjalda Rosa; professora Mônica Muniz; professora Valdice Edington; e as professoras de Simões Filho, Lindinalva e Helena.
Resoluções do 15º Encontro:
1- 1º ENCONTRO ESTADUAL PARA DISCUTIR PLANO UNIFICADO
2- CAMPANHA ESTADUAL POR CONCURSO, E PELO O FIM DA TERCEIRIZAÇÃO
3- IMPLEMENTAÇÃO DO PROFUNCIONÁRIO EM TODOS OS MUNICÍPIOS DA BAHIA
4- PLANO UNIFICADO EM TODO O ESTADO
5- TRANSFORMA O COLEGIO CENTRAL UMA UNIDADE TÉCNICA DE ENSINO PARA FUNCIONÁRIOS – (baseado no decreto 7.415/2010)
6- GRATIFICAÇÃO IMEDIATA PARA OS FUNCIONÁRIOS QUE CONCLUÍRAM O CURSO PROFISSIONAL
7- FIM DA DIMINUIÇÃO DOS PERCENTUAIS DO CET
8- EXTENSÃO DA GRATIFICAÇÃO DE PERIFERIA PARA OS FUNCIONÁRIOS DAS ESCOLAS DE ÁREA DE RISCO
9- FIM DO PAGAMENTO ABAIXO DO MÍNIMO NA PREFEITURA DE SALVADOR
OBS.
Em função dos diversos elogios dos delegados sindicais presentes ao encontro, queremos aqui mandar um abraço para a cooperativa de mulheres de São Cristóvão comandada por Tia Rose, pela a forma que tratou os Participantes do evento e os gostosos cardápios servidos nos dois dias do evento.
Nivaldino Felix
Diretor de Formação da APLB-Sindicato
Notícias anteriores
15º Encontro de Funcionários da Educação Básica
Dias 29 e 30 de julho de 2011
Escola Municipal São Judas Tadeu
Em Irará – Bahia
TEMA CENTRAL: VALORIZAÇÃO COM LUTA
FUNCIONÁRIOS NA LUTA EM BUSCA DA VALORIZAÇÃO
Funcionários de Educação: na luta em busca da valorização
DIA 29 DE JULHO
ACOLHIMENTO
BANDA PURIFICAÊ
CERIMÔNIA DE ABERTURA:
Das 8h às 9 horas:
Hino Nacional, execução pela Filarmônica 25 de Dezembro
Grupo Dança Hip Hop
Composição da Mesa
CONFERÊNCIA DE ABERTURA:
Horário: das 9h30 às 11 horas
Tema: Conjuntura Nacional e as Políticas de Educação
Conferencistas:
Deputada federal Alice Portugal, integrante da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados
Professor Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato e secretário de Política Sindical da CNTE
PALESTRA:
Horário: das 11h às 12h20
Tema: Diretrizes e Carreira de Funcionários da Educação
Palestrante: professora Marilene Betros, diretora Jurídica da APLB-Sindicato e diretora nacional da CTB
INTERVALO PARA O ALMOÇO
PALESTRA:
Horário: das 14h às 14h30
Tema: Plano Unificado de Cargos e Carreira
Palestrante: Joel Câmara, assessor Educacional da APLB-Sindicato
DEBATE:
Horário: das 14h50 às 15h20
TRABALHO EM GRUPO
Grupo 01 – Valorização profissional e piso salarial
Facilitador – Nivaldino Felix – Técnico em Educação
Grupo 02 – Saúde do trabalhador e assédio moral
Facilitadora: Professora Valdice Edington, diretora de Patrimônio da APLB-Sindicato
Grupo 03 – Diretrizes da carreira dos funcionários da Educação
Professora Marilene Betros
Grupo 04 – Formação inicial, continuada e o Profuncionário
Grupo 05 – Financiamento e o FUNDEB
Facilitador
Grupo 06 – Gestão democrática da Educação
Facilitador: Professor Bira
Os grupos de trabalho terão um coordenador e um relator para realização do estudo e do debate os quais resultarão em propostas para o plenário.
CONFRATENIZAÇÃO: a partir das 19h30
INAGURAÇÃO DA SEDE DA DELEGACIA AÇUCAREIRA
Atrações: Samba de Roda da Olaria; Banda Caçula do Forró ; Banda de Pagode.
DIA 30 DE JULHO DE 2011
VISITA À FEIRA DE IRARÁ
A partir das 7h30
Concentração na Praça da Bandeira
Panfletagem relatando a importância do funcionário na Escola
Animação charanga de Irará, apito e foguetes
PLENÁRIA DOS GRUPOS:
Horário: das 10h às 12 horas
ALMOÇO
CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO
Horário: das 13h30 às 15h30
TEMA: A educação e as questões jurídicas
Palestrantes: Antonio Italmar Palma Nogueira Filho, advogado da APLB-Sindicato
Vereador professor Ubiratan Silva Reis, diretor da APLB-Sindicato e presidente da Comissão da Educação da Câmara de Vereadores de Irará
CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO
Às 15h30: coreografia ; flashes do XV ENESFEBA; Hino da Independência; mensagem de despedida; coffee break.
FUNCIONARIO É PARA LUTAR!
APRESENTAÇÃO
Importante observar nesse novo contexto que os funcionários de escola de hoje, não são os funcionários de escolas de ontem, os trabalhadores em educação de hoje já adquiriram outra consciência crítica.
Já que APLB- Sindicato fez um grande investimento na formação e na valorização desses companheiros e companheiras funcionários da educação básica, que também são, em última análise, educadores – pois ajudam o processo educativo e com isso também fazem a escola funcionar. Daí a luta dos companheiros trabalhadores públicos da educação, já resultou em algumas conquistas, para sua valorização como, o Profuncionário, que é a mais importante conquista assim como, em alguns municípios os planos unificados dos trabalhadores em educação
Mas falta muito para que os funcionários trabalhem satisfeitos, isso só pode acontecer a partir do momento que estiverem com um piso salarial nacional; a partir do momento que estiveram com plano de cargo e carreira; para que possam avançar na carreira.
Muitos funcionários e funcionárias passaram toda a sua juventude trabalhando para bem servir a educação e nesse longo período adquiriram diversas doenças – diabetes, pressão alta, dores na coluna e outras –que fazem padecer esses companheiros. O pior, não são valorizados nem reconhecidos pela sua dedicação ao trabalho; mas como já mencionamos as coisas estão mudando, e os funcionários estão reagindo unidos com o seu sindicato na luta pelos seus direitos.
Na atual situação com a prática de uma política neoliberal, principalmente do governo estadual que aboliu o concurso público e optou por contratos temporários, a figura do funcionário concursado tende a desaparecer. Por isso uma das bandeiras desse encontro é tirar uma campanha estadual pelo o concurso público, e fora a terceirização E OS CONTRATOS TEMPORÁRIOS!
Ressaltamos que sem os funcionários a escola não funciona, já que eles são responsáveis pelos trabalhos de infraestrutura e administrativo da comunidade escolar. Para nós a escola não é só docência, outras atribuições também são importantes para a escolar funcionar, tanto assim que o Conselho Nacional de Educação aprovou no dia 26 de outubro de 2005, que o funcionário também é um educador (área 21), que foi o caminho para o surgimento do programa Profuncionário, reconhecido como a maior conquista de todas as épocas para o segmento dos não-docentes.
A discriminação por parte dos gestores municipais e estaduais com os funcionários é muito evidente. Vamos aqui seguir alguns exemplos: na rede estadual nas escolas de risco os professores têm uma gratificação de 30% sobre o seu salário, os funcionários que passam pelas mesmas situações não ganham nada; os professores que fazem um curso de graduação, têm um reajuste em salário de 27%, enquanto os funcionários que concluem o Profuncionário, não têm direito a nada. Isto é uma notória discriminação.
A LUTA É A SOLUÇÃO.
Nivaldino Félix
DIRETOR DE FORMAÇÃO E RESPONSAVEL PELA A COORDENAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE FUNCIONÁRIO