Humilhações, atos de violência. O que o trabalho tem a ver com isso?

De acordo com a diretora da APLB-Sindicato, Silvana Coelho, foi realizado nos dias 19, 20 e 21 de maio, o curso “Humilhações, atos de violência, assédio moral e suicídio. O que o trabalho tem a ver com isso?”.

 

Realizado na FUNDACENTRO – BA e coordenado por Ana Soraya Vilasboas Bomfim e Ana Emília Andrade Albuquerque da Silva – procuradora do Ministério Público do Trabalho da Bahia, o curso teve como público alvo profissionais da área de saúde e trabalho, diretores de sindicato e de base.

 

Os objetivos foram:

 

– discutir a violência no trabalho, dando ênfase às estratégias empregadas na organização e administração do trabalho.

 

– debater os riscos não visíveis  e emergentes no ambiente de trabalho e as novas configurações da violência vivenciada e produzida no contexto do trabalho.

 

– Analisar como os trabalhadores assediados chegam ao suicídio.

 

Palestrantes:

 

Nilson Berenchtein Netto : Psicólogo, Mestre em psicologia Social pela PUC- SP e Doutorando em Educação: Psicologia da Educação pela PUC – SP .

 

Margarida Barreto – Médica – Mestras e Doutora em Psicologia social – PUC- SP. Professora convidada da Faculdade de Ciências Médica da Santa Casa de São Paulo – Curso de Especialização em Medicina do Trabalho. Departamento de Medicina Social. Coordenadora da Rede Nacional de combate ao Assédio Moral e outras manifestações de violência no trabalho.

 

“Este curso foi de extrema importância para nós dirigentes sindicais, percebemos o que está nas entrelinhas de uma violência psicológica que põe em risco à vida dos trabalhadores em educação”, disse Silvana Coelho.

 

“E a partir de dados científicos foram mostrados como a classe trabalhadora está adoecendo cada vez mais, em um sistema de robotização e desumanização do individuo”, ressaltou a diretora da APLB-Sindicato, Jane Moreira.

 

“É necessário medidas imediatas que oriente e esclareça aos trabalhadores em educação sobre questões de saúde, causas e conseqüências que leva o trabalhador ao sofrimento causado pelo assédio moral”, enfatizou o diretor da APLB-Sindicato Luciano Cerqueira.

 

“Pretendemos dar continuidade a esses estudos para esclarecer à categoria como prevenir o assédio moral e promover a saúde física e mental dos profissionais de educação”, completou o diretor da APLB-Sindicato José Lucas.

Você pode gostar de ler também: