Fim da greve dos profissionais em educação em Itapetinga

Fim da greve dos profissionais em educação em Itapetinga

Itapetinga - fim da greve - 28-06-16 - C

A greve dos professores da rede municipal de ensino chegou ao final na quarta-feira, 15 de junho. O comando de greve, formado por integrantes da APLB-Sindicato, se reuniu no gabinete do prefeito José Carlos Moura, onde também estavam membros da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores.

Com atividades paralisadas há mais de um mês, os professores e demais trabalhadores na educação tinham a princípio rejeitado a proposta linear de 8% oferecida pela Secretaria de Educação para os docentes da rede municipal, a partir deste mês de junho, assegurando o pagamento de salários acima do piso nacional para todos. Alegando que se podia muito mais, a APLB não aceitou o reajuste.

Na quarta-feira, 15 de junho, a diretora em exercício da APLB, professora Hosana Almeida, levou para a reunião a proposta de 11,36%, baseado em estudo feito pelo técnico da APLB, Joel Câmara.

Segundo os estudos, haveria possibilidade de se aplicar aumento de 5,68% de junho até agosto e mais 5,68% a partir de setembro. Na contraproposta da prefeitura, a sugestão foi de se apresentar 5% a partir de junho e mais 5% a partir do mês de outubro. Levada para assembleia, a proposta dos 10% ‘de aumento foi aprovada pela categoria.

A APLB-Sindicato solicitou ainda aos representantes do Executivo outra oportunidade para discutirem pontos que foram selecionados durante o período em que a categoria esteve paralisada.

A respeito do transporte escolar, o prefeito assegurou que voltar a funcionar normalmente.

“Agora estamos organizando o calendário de reposição das aulas e também a retomada de negociações sobre o Plano de Cargos e Salários da categoria“, enfatiza Hosana.

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Com as atividades paralisadas desde o último dia 05 de maio, os profissionais em educação, representados pela APLB-Sindicato e o Comando de Greve, estiveram reunidos na segunda, 31 de maio, com o secretário de educação Ronaldo Rocha, o secretário de administração José Gama Sobrinho e a assessora Técnica da Secretaria de Educação, Ana Clécia, onde foi apresentada, pela administração, a proposta de reajuste em 5%, a receber a partir do mês de junho, apenas para professores e coordenadores. Não valendo este reajuste para os demais trabalhadores em educação.

 

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Tendo em vista que o percentual seria de 11,36% (repasse este concedido pelo MEC e comprovado pelo técnico Joel Câmara da real condição de oferecimento), em assembleia realizada na manhã de 01 de junho, a proposta apresentada foi recusada pela categoria, que decidiu manter o movimento de greve, por considerar altamente desrespeitoso o percentual oferecido pela administração municipal, além do descontentamento pela exclusão dos demais profissionais.

Vale lembrar que desde o mês de janeiro do corrente ano, a administração municipal se encontra na ilegalidade, pois não paga a seus profissionais o Piso Nacional garantido pela Lei 11.738/2008.

A classe mantém as atividades diárias do movimento, enquanto aguarda uma nova mesa de negociação.

A categoria aproveita a oportunidade para agradecer o apoio de toda a comunidade reiterando o compromisso de reposição de aulas.

Assina: COMANDO DE GREVE

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