GOVERNO RECUSA O DIÁLOGO E CATEGORIA BUSCA CAMINHOS JURÍDICOS PARA REVOGAÇÃO DA LEI DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA

GOVERNO RECUSA O DIÁLOGO E CATEGORIA BUSCA CAMINHOS JURÍDICOS PARA REVOGAÇÃO DA LEI DE DEDICAÇÃO EXCLUSIVA

Fotos: Getúlio Lefundes

Só conquista quem luta! Esta máxima já faz parte da história da APLB-Sindicato que sempre está à frente das reivindicações da categoria e pela manutenção dos direitos já conquistados. Sob esta bandeira, liderados pela direção da APLB-Sindicato, vários diretores e vice-diretores de escola estiveram durante toda a manhã (das 8h ao meio dia), desta quinta-feira (24), sob um sol escaldante, na frente da Governadoria, protestando e exigindo a abertura do diálogo com relação à revogação das mudanças previstas na Lei 14032/2018, que determina a Dedicação Exclusiva para diretores e vice-diretores, já que o governo do estado se recusa a sentar para negociar. 

Infelizmente o governo do estado se manteve irredutível e inclusive reforçou a segurança na entrada do prédio, não atendendo ao apelo da categoria, ou seja, a Comissão formada para tratar do assunto não foi recebida. Mas a categoria, como diz a música, não foge à luta! Então, ao final do protesto, ficou acordado pela maioria que será realizada uma reunião com membros do Departamento Jurídico da APLB, na tarde desta quinta-feira (24), às 16h, na sede do sindicato, para traçar os caminhos legais que serão tomados. A palavra de ordem é não desistir de lutar! 

Ficou decidido também que a categoria deverá usar ferramentas, como as diversas redes sociais, para denunciar junto à comunidade escolar e a sociedade em geral, o tratamento  desrespeitoso que o governo do estado vem apresentando, não demonstrando disposição e sensibilidade para dialogar e atender aos pleitos da categoria. A postura do governo é de não dialogar e, ao contrário, suspendeu a reunião que iria ocorrer no dia 16 de janeiro, na SERIN e, até o momento, não remarcou novo encontro.

Em vista de tudo isso, o clima é de tensão na categoria, que está preocupada não apenas com a sua situação funcional, mas com a viabilidade da gestão pedagógica das escolas e a qualidade da educação pública oferecida à população baiana. Diante da posição do governo, não está descartada uma greve geral na rede estadual no início do ano letivo. 

Acompanhe a vídeo reportagem da TV APLB:

https://youtu.be/Za2jknp-e5Y

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Plenária dos vice-diretores de escola cobra reabertura diálogo com o governo estadual e delibera entrega coletiva dos cargos, em ato na próxima quinta-feira, 24, na Governadoria

A plenária com os vice-diretores de escolas da Rede Estadual, promovida pela direção da APLB-Sindicato, na tarde desta segunda-feira, 21, no auditório da entidade, deliberou a realização de um  ato público na Governadoria, na próxima quinta-feira (24), às 9 horas, para a entrega coletiva dos cargos pela categoria, caso até aquela data não ocorra a reabertura de diálogo com o governo sobre a revogação das mudanças previstas na Lei 14032/2018, que determina a dedicação exclusiva para diretores e vice-diretores.

Ficou também decidido na reunião os seguintes encaminhamentos:

  • Elaboração de documento, pela Comissão que acompanha esta mobilização, pedindo a reabertura das negociações, a ser encaminhado à Governadoria;

  • Convocação dos diretores e vice-diretores de escola das cidades do interior para participar do ato público na Governadoria, na quinta-feira;

  • A realização de uma agenda de mobilização nas unidades escolares a partir desta terça-feira, durante a matrícula, com atos de repúdio, às 8h, 11h e 17h.

O movimento dos diretores e vice-diretores vem ganhando corpo com a realização de várias plenárias, atos na Governadoria e outras manifestações, como a ocorrida no Cortejo da Lavagem do Bonfim, que teve a participação de diretores e vices da capital e interior do estado. Porém, o governo não tem demonstrado disposição e sensibilidade para dialogar e atender os pleitos da categoria, inclusive suspendeu a reunião que iria ocorrer no dia 16 de janeiro, na SERIN, e até o momento não remarcou novo encontro.

Em vista de tudo isso, o clima é de tensão na categoria, que está preocupada não apenas com a sua situação funcional, mas com a viabilidade da gestão pedagógica das escolas e a qualidade da educação pública oferecida à população baiana.

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