Funcionários de escolas mobilizados para o 14º Encontro Estadual da categoria

Atenção

 

14º  ENCONTRO  ESTADUAL  DE FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS

 

Nos dias 18 e 19 de setembro (sexta e sábado) a APLB-Sindicato estará realizando na cidade de Ipiaú o 14º Encontro de Funcionários de Escolas. Nesse evento os funcionários terão oportunidade de debater com profundidade os seus problemas. Caravanas de mais de 50 municípios do Estado da Bahia estarão presentes.

“Nesse encontro vamos tirar uma carta com os principais problemas que afetam este segmento. Em muitas cidades os funcionários já conseguiram seus planos de carreira, regularização de salário pagamento do 13º e outras conquistas, em função de sua luta. A maioria, porém, vive uma situação de quase escravidão. A situação que mais nos preocupa hoje é a terceirização tanto por parte das prefeituras quanto  do Estado, já que estes governos não convocam concurso público há um bom tempo. È um abuso o que estão fazendo com estes companheiros terceirizados, que estão há quase 4 meses sem receber os seus salários e ainda sofrem ameaças das desumanas direções de escolas”, afirma Nivladino Felix.

 

VAMOS A LUTA COMPANHEIROS E TODOS AO ENCONTRO!

 

Qualquer informação procurar Nivaldino Felix (poetafelix@bol.com.br) – 71-8224-6271

 

 

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Vitória para os funcionários

 

 

O Senado aprovou, na quarta-feira (15 de julho de 2009), o Projeto de Lei 507/2003 que reconhece os funcionários de escolas como profissionais da educação, mediante habilitação específica.

 

Para o professor Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato e secretário de Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),  essa é uma reivindicação histórica dos funcionários de escola, portanto, dia de muita comemoração.

 

Na sexta-feira, 17, Rui participou em Cuiabá de um encontro regional do Sul e Sudeste dos funcionários de escola. Segundo ele, a CNTE está organizando em todo o país uma caravana dos funcionários rumo a Brasília, para assistir o presidente Lula sancionar a lei.

 

Após anos de luta da APLB-Sindicato e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, essa conquista representa um “grito de independência” para a classe, como afirmou o coordenador nacional do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) da CNTE, João Alexandrino de Oliveira. “É um orgulho muito grande. Há 15 anos que estamos buscando por este reconhecimento. Agora, também somos, de direito, trabalhadores da educação”, comemora. O projeto é de autoria da senadora Fátima Cleide (PT – RO), ex-dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) e da CNTE. A proposta altera um dos artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (n°9.394/96), discriminando as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.

Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o Projeto faz justiça aos trabalhadores que sempre contribuíram com a melhoria do ensino, mas não eram reconhecidos por esse papel. “Isso tem que ser colocado em prática. Além disso, esperamos, definitivamente, acabar com as intenções existentes de terceirizar o serviço dos funcionários de escola. Este é um setor fundamental para a melhoria da educação”, diz.

O secretário adjunto de políticas sindicais da CNTE, José Carlos Prado, afirma que este é um momento histórico, mas ainda existem outros desafios. Ele lembra que muitos estados ainda não oferecem o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário). “Sem essa capacitação, os trabalhadores não se profissionalizam. Este é o próximo desafio a ser vencido”, pontua.

Sobre o curso

O Profuncionário é um curso de educação a distância ou presencial, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativa nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Ele forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infraestrutura.

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