Femenagem revive memórias e fortalece o Julho das Pretas, no Prêmio Clarice Pereira

Femenagem revive memórias e fortalece o Julho das Pretas, no Prêmio Clarice Pereira

Um Encontro de Mulheres carregado de emoção! No Julho das Pretas, o Prêmio Clarice Pereira prestou uma grande homenagem a diversas mulheres. Entre elas, a nossa vice-coordenadora Marilene Betros. O evento promovido pela CTB-Bahia contou com o apoio da APLB-Sindicato, através da diretoria de Gênero e Diversidade, e o Instituto Pérola Negra.

Uma mistura de choro, sorrisos, poesia e fortalecimento da luta marcou a manhã desta segunda-feira (31/07), no auditório do Sinpojud.

Uma das palestrantes, Marilene Betros, lembrou uma fala importante de Clarice: “Precisamos naturalizar a presença dos negros e negras nos espaços de poder. Temos que lutar firme contra o racismo estrutural e institucional em nossa sociedade”.

No encontro, a apresentação de dados importantes como a exposição da coordenadora-técnica do Dieese na Bahia, Ana Georgina, quando destacou que a precariedade do trabalho e o desemprego têm gênero, raça e etnia. “As tristes estatísticas atingem em maior grau mulheres negras e jovens. A luta de Clarice e de vocês é fundamental para mudar essa realidade”, enfatizou.

Jhay Lopes e as irmãs de Clarice durante a Femenagem

A diretora da APLB Jhay Lopes, que integra a diretoria de Gênero e Diversidade junto com as diretoras Carla Araújo e Silvana Coelho, elogiou a postura de Clarice. “Era uma líder nata!”, relembrou.

Já a secretária de Meio Ambiente da CTB Bahia e dirigente da APLB, Rita Soares reforçou que “a femenagem era mais do que justa e que a categoria dos professores reconheciam o legado de Clarice”.

A líder da banda Yaya Muxima, Víviam Caroline, resgatou a amizade de Clarice com sua mãe. “Nas comunidades, as mães ensinam solidariedade, afeto e luta para reverter os problemas. Minha mãe e Clarice são referências para muita gente”, pontuou.

Representante da UNA-LGBT, Lívia Ferreira enfatizou que “é preciso fazer a luta coletivamente, respeitando a diversidade e com firmeza, afeto e acolhimento. Estarmos lado a lado para fazer o nosso melhor”.

Registros de um momento ímpar! O Encontro de Mulheres Clarice Pereira foi um espaço de lindas e merecidas homenagens, mas também de empoderamento, denúncias e profundas reflexões em torno das dificuldades e desafios das mulheres pretas.

A querida professora Clarice Pereira esteve presente na memória das participantes em cada olhar, palavra, gestos, acolhimento e emoções.

FEMENAGEADAS PRESENTES

>As irmãs de Clarice: Cecília, Norma e Ildes;

Marilene Betros (APLB-Sindicato).
> Ametista Nunes (poetisa, que recitou várias poesias no ato);
> Lucimara Cruz e Rosângela Santana (Assufba);
> Nancy Andrade (Federação dos Bancários);
> Viviam Caroline (banda Yaya Muxima);
> Sirlene Assis (ex-ouvidora geral da Defensoria Pública);
> Hercília Raamos (Sintracom-BA);
> Leninha Santana (Fórum da Pessoa Idosa);
> Lívia Ferreira (UNA-LGBT);
> Dina Lopez (TV Kirimurê);
> Lucivaldina Brito (CUT Bahia);
> Maria do Amparo (Força Sindical);
> Angélica Romão (Sindicato dos Comerciários);
> Lucileide (Sinposba);
> Daiane Alcântara (CTB Regional do Sertão);
> Maria José “Zezé” (Sinpojud – recebido pela sobrinha)

CLARICE PRESENTE! 

*Com informações da CTB-BAHIA

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