Estudante fere colega e acaba na delegacia

27/09/2007 (22:53) |

 

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=793404

A TARDE – on line

 

Mary Weinstein, do A Tarde

 

Um tapa na cabeça de um jovem em outro, dentro de um ônibus, teve desdobramentos violentos dentro do Colégio Estadual Bolívar Santana (Centro Administrativo), e acabou na Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), em Pitangueiras, Brotas.

Um estudante de 15 anos, da 6ª série, teve cortes causados por um objeto perfurante, levando um ponto cirúrgico no braço direito e cinco pontos no esquerdo. Também acabou com arranhões superficiais no rosto e no pescoço. Os ferimentos foram provocados por um colega da 7ª série, de 17 anos. O garoto ferido foi atendido no ambulatório do Hospital Geral Professor Roberto Santos, para onde foi transportado por uma viatura da PM.

Ele disse que a agressão aconteceu repentinamente, sem motivo, quando ia para a escola, junto com outros colegas. A mãe da vítima reclamou uma busca no colégio, onde ela acredita que armas estão sendo escondidas.

Levado à DAI ainda pela manhã, o agressor prestou depoimento à delegada Mônica Aragão. Ele disse que não tem problemas com colegas. “Ele foi quem começou”, garantiu. À tarde, os pais dele estavam na unidade, mas não quiseram falar. Disseram apenas que foi uma surpresa. Estavam muito tristes.

A delegada explicou que não se trata de um caso para internação do adolescente, mas que o estudante será encaminhado ao Ministério Público, para que uma medida socioeducativa possa ser determinada. A delegada informou, ainda, que o menino que agrediu o colega disse ter achado a arma no chão da escola.

Colégio – A professora Paula Fabrícia Ribeiro Teixeira, que assumiu a direção da Colégio Bolívar Santana há três meses, disse que, imediatamente depois da agressão, chamou os pais dos alunos envolvidos para uma conversa. Segundo ela, será definida, em colegiado, uma providência que possa conscientizar os meninos sobre o significado do problema da violência.

Segundo a diretora Paula Fabrícia, não há registros de casos parecidos dentro da escola. A unidade pública tem 1.750 estudantes nos três turnos. Ela garante que a agressão foi uma ocorrência isolada.

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