APLB anuncia devolução de descontos indevidos
Os diretores executivos da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, Marilene Betros, Arielma Galvão e Valdir Assis realizaram uma reunião ampliada com a categoria na tarde desta terça-feira (19) para discutir o retorno 100% presencial na rede estadual de ensino. Na ocasião, Rui Oliveira, coordenador geral da entidade, fez uma breve análise de conjuntura e pontuou algumas conquistas que a APLB obteve na luta em defesa da vida e dos direitos dos trabalhadores da Educação.
De acordo Rui, em novo encontro com o governo, a APLB garantiu que até o final de outubro serão devolvidos todos os descontos indevidos nos salários dos educadores. O sindicato garantiu quase mil alterações de carga horária, de 20 para 40 horas, também até o final do mês e a volta da Gratificação Especial de Aperfeiçoamento Profissional (GEAP).
Em relação ao acordo entre a APLB e o governo estadual, a orientação dos dirigentes é de que os educadores notifiquem a APLB sobre as escolas que não estão cumprindo as determinações, para que a entidade tome as providência cabíveis.
“Aquilo que garantimos junto a SEC – sábados letivos (a serem decididos pela escola), Atividade Complementar (AC) Online e a permanência do ensino remoto para professores com comorbidades está mantido. Informe a APLB, caso a sua escola não esteja cumprindo”, disse Rui.
O coordenador informou ainda que este mês haverá eleições diretas para diretores da rede estadual, em data a ser decidida nos próximos dias.
A APLB é contra o retorno 100% presencial, pois, de acordo a entidade, a falta de estrutura nas unidades escolares inviabiliza o cumprimento dos protocolos de biossegurança. A APLB visitou diversas escolas estaduais e notificou o Ministério Público e do Trabalho sobre as condições inadequadas.
INFORMES JURÍDICOS
Por sua vez, a vice coordenadora, Marilene Betros, informou que a APLB segue recebendo a documentação dos filiados para a execução da URV e Reclassificação (veja aqui as orientações) , e falou de outros processos. Ela afirmou ainda que a entidade entrou com ação na Justiça para que o piso salarial do Magistério seja reajustado.
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