Educadores municipais rejeitam proposta de reajuste apresentada pela prefeitura e mobilização continua

Educadores municipais rejeitam proposta de reajuste apresentada pela prefeitura e mobilização continua

A campanha salarial dos educadores municipais ganha força e a mobilização se intensifica após a categoria ter rejeitado, na assembleia desta terça, 9, no Fiesta Bahia Hotel, a proposta de reajuste salarial, que foi apresentada pela administração municipal na mesa de negociação realizada com a APLB-Sindicato, na tarde de segunda-feira,8.

A proposta de reajuste no percentual de 6,41% correspondente à inflação de 2014, escalonado em duas parcelas, sendo 3,7% em maio e 2,71% em dezembro, já havia sido rejeitada na mesa de negociação pela direção do sindicato.

A diretora Elza Melo apresentou para a plenária o documento enviado pela administração municipal com a proposta de reajuste, que alega a conjuntura econômica nacional e local para o não atendimento do percentual pleiteado pelos educadores e aponta os avanços já conquistados pela categoria com a implantação do Plano de Carreira.

Além de rejeitar a proposta da prefeitura e manter posição firme em defesa do reajuste pleiteado na pauta de reivindicações, apresentada no mês de abril, a assembleia aprovou também:

• Paralisação de 48 h nos dias 16 e 17 de junho (terça e quarta-feira);

• Retorno à escola nesta quarta, quinta e sexta-feira (10, 11 e 12/6), quando a categoria deverá conversar com pais e alunos sobre os motivos do movimento e o andamento da mobilização;

• Buscar negociação com a administração municipal até sexta-feira (12/6);

• Reunião de representantes até sexta-feira (12/6);

• Nova reunião de representantes sobre o feedback das escolas na terça-feira (16/6), das 8 às 10h;

• Assembleia geral terça-feira, 16, das 10 às 11h30 e após ato e caminhada até a Praça Municipal e, às 15h, ida à Câmara Municipal, para solicitar apoio dos vereadores ao movimento e entregar documento à Comissão de Educação.

Encaminhamentos

Ao final foram tirados os seguintes encaminhamentos:

• Elaboração de Carta aberta à população;

• Publicação de nota na imprensa;

• Abaixo-assinado com a comunidade para ser entregue à PMS na terça-feira, 16.

Durante a assembleia, a diretora Marilene Betros deu informes sobre a reunião da direção da APLB com a promotora Rita Tourinho, do Ministério Público Estadual, realizada nesta segunda-feira, 8, para tratar sobre os problemas estruturais e pedagógicos das escoas da rede municipal. O MPE deu prazo de 20 dias para que a APLB-Sindicato apresente um relatório sobre as escolas que se encontram em condições física e estruturais mais críticas.

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