DIREÇÃO DA APLB-UAUÁ REAFIRMA EM AUDIÊNCIA QUE SÓ ACREDITARÁ NOS NÚMEROS DA GESTÃO QUANDO FOREM TIRADOS OS PENDURICALHOS
Hoje, 14 de Setembro de 2017, a direção da APLB-UAUÁ participou de uma audiência para debater os recursos da educação municipal. A direção narrou o histórico dos debates sobre os recursos da educação de Uauá ao longo dos últimos 06 (seis) anos e REAFIRMOU O POSICIONAMENTO DE SEMPRE, DIZENDO QUE SÓ ACREDITARÁ NOS NÚMEROS APRESENTADOS PELA GESTÃO QUANDO ELA TIRAR DA REDE OS PENDURICALHOS.
O coordenador da APLB-UAUÁ, Francisco-Prolepses, externou: “Não poderia iniciar esse debate sem repudiar a forma com que a administração vem lidando com os direitos dos profissionais em educação, fazendo cortes a torto e a direito, sem nenhum motivo justificável. Sempre serei contra essa forma de conter despesas, tirando as poucas vantagens que o trabalhador tem. Ou seja: o trabalhador pagando pelo desequilíbrio financeiro da gestão. A verdadeira falta de planejamento. Se tivessem escutado a sugestão dada pelo sindicato muito antes da gestão iniciar, não haveria esse desequilíbrio todo. Porém, o que temos no município é a mesma prática de outrora de lidar com os recursos. Nada mudou! São contratos, desdobramento, permuta irregular, readaptação em desacordo com a legislação e muita falta de diálogo. A direção sindical enviou vários ofícios solicitando reunião para versar sobre as demandas. E nada! Porém, ratificamos que sempre procuramos ajudar o município, inclusive com o corpo técnico da APLB-ESTADUAL, gratuitamente. Hoje, temos uma assessoria mensal no valor de R$ 8.000,00 (Oito Mil Reais). Aí, fica difícil acreditarmos nessa dificuldade financeira. Doravante, estamos prontos para sentarmos e propormos sugestões (mais do que já sugerimos e não nos ouvem), quando o município nos apresentar um estudo da rede de forma limpa e cristalina, onde a gente possa identificar cada servidor efetivo em suas lotações. Avante!”.
A vice coordenadora Meire Nanci pontuou: “Diante do estudo apresentado percebe-se um cálculo feito com base no estudo de cada unidade de ensino, e logo em seguida calcula-se o número de alunos da unidade e após divide pelo número de professores da referida unidade. Sabemos que o recurso do FUNDEB entra no município por cabeça de aluno, no entanto para saber o real impacto na folha é necessário um estudo real, de quantos professores estão na efetiva docência, na bi docência, quantos em licença sem vencimento, e quantos estão em vistas de aposentadoria, desvio de função, readaptação, em permuta e sem contar com professores contratados. Não adianta o estudo mostrar uma excedência de professores, quando o número de contrato estiver na folha. É necessário um estudo real do impacto na folha. Não podemos desprezar o estudo feito por Joel Câmara do qual participei efetivamente, e o referido estudo já mostrava o problema, mas também apresentava sugestões. Então o que tem que se fazer agora é o dever de casa, enxugar a máquina, e aí podemos sentar e revisar o plano. Primeiro, é necessário um estudo real do impacto, e esse estudo já foi realizado. Tudo que foi apresentado hoje na audiência pública não trás nada de novo.”