Dia da servidora e do servidor público; confira o artigo de Nivaldino Félix
Depois de muitos anos de Carlismo na Bahia, o povo deu um basta nessa forma de governar, principalmente quando o assunto é servidor público. Elegeram por duas vezes o ex- governador Jaques Vagner e agora Rui Costa.
Mas para surpresa de todos, o governo chamou a maioria dos deputados outrora Carlista para o seu lado, ao contrario do que o povo queria que era varrer do cenário político da Bahia, estes malditos que sempre infernizaram a vida do funcionalismo publico. Muitos deles, inclusive, votaram agora em Brasília a favor da Reforma Trabalhista e da Reforma da Previdência.
O resultado desse gesto é que o governo do Estado vem imprimindo uma política agressiva contra os direitos dos servidores publico no que concerne os funcionários administrativos da educação e os que exercem outras funções.
Isto implica que, a partir do momento que não vai mais haver concurso publico e o governo prioriza a contratação de empresas terceirizadas e as OS para administrar as escolas, acabou a figura do funcionário concursado na rede Estadual.
Hoje, os funcionários e funcionárias, principalmente os que trabalham em escolas, padecem de diversas doenças em função de anos de exploração e humilhação ao longo dessas décadas. É bom lembrar que estes trabalhadores jogam um papel importante, quando seu trabalho ajuda o processo educativo nas escolas e muito contribui para educação de nossos alunos. Importante lembrar que na rede Estadual estão em extinção, já que há 40 anos não tem concurso publico.
Em troca do serviço prestado, eles vem recebendo desvalorização com um salário que mal dá para sobreviver. Além das perdas constantes de direitos, como a diminuição sistemática da gratificação de CET, que no inicio do ano de 98 era de 100% e hoje se resume a 55% – isso são técnicos Administrativos, porque os auxiliares de Administrativo, que a gratificação correspondia a 30%, hoje praticamente não tem mais essa gratificação. Situação que tem levado aos companheiros perdas consideráveis no seu padrão de vida.
Portanto reivindicamos: um Plano de Cargos e Carreira unificado, fim da terceirização, que vem ocorrendo de forma agressiva; concurso publico, imediata política salarial que vá além do salário mínimo pro funcionário para todo interior da Bahia.
No interior do Estado os funcionários vem sofrendo também os mesmos castigos onde alguns prefeitos atrasam salários e exploram de forma absurda os funcionário da educação. Muitos deles se recusam a implantar o curso técnico pedagógico, que é a forma mais evidente de qualificar estes companheiros, para melhor exercer as suas funções.
Portando, nesta data em que se comemora o dia dos servidoras e servidores públicos nada temos que comemorar. Quero conclamar a todos servidores públicos a protestar principalmente contra estes ataques aos direitos e contra esse o obscurantismo que tenta se estabelecer no Brasil. Se depender da vontade governo Bolsonaro e de Rui Costa na Bahia, acaba a estabilidade de emprego dos servidores públicos, alegando que estes trabalhadores ganham muito e não trabalham. Uma mentira deslavada desses governos fascistas e neoliberais
QUEREMOS:
FIM DA TERCERIZAÇÃO
EXPANSÃO DO PRÓFUNCIONARIO
NÃO AS OS NAS ADMINISTRAÇÃO DAS ESCOLAS
PLANO DE CARGOS E CARREIRA UNIFICADO
PAGAMENTO DA URV
CONCURSO PUBLICO IMEDIANTO PARA FUNCIONARIO
POLITICA SALARIAL ALÉM DO MINIMO
GRATIFICAÇÃO DE PERIFERIA PARA OS FUNCIONARIOS DA EDUCAÇÃO
Nivaldino Felix
Diretor de imprtensa da APLB
Coordenador Estadual do – DEFE